Rio-2016: Campeão olímpico supera traumas para se consagrar no Brasil
Ao conquistar a medalha de ouro, um filme de superação passou pela cabeça do italiano Elia Viviani.
O italiano Elia Viviani caiu no choro ao final da última prova da categoria Omnium do ciclismo de pista dos Jogos Olímpicos. Ele acabava de conquistar a medalha de ouro, e um filme de superação passava em sua cabeça.
“Muitas coisas aconteceram comigo nesses últimos 4 anos, aprendi a manter a calma e a cabeça no lugar, isso me deu o algo a mais que eu precisava nessa Olimpíada.” Declarou um emocionado Viviani após a prova.
Viviani passou muito perto de outras importantes conquistas em sua carreira. Na Olímpiada de Londres, em 2012, o italiano terminou em sexto lugar, após liderar por boa parte dos dois dias de competição da Omnium. No mundial deste ano, o ciclista teve novamente outra decepção, ao perder a liderança nas últimas voltas da prova por pontos, acabando na quarta colocação.
Nessa Olímpiada, novamente na prova por pontos, o filme quase se repete. Viviani se envolveu em uma queda causada pela colisão entre o atleta sul coreano Park Sang-hoon e seu rival direto na briga pela liderança, o britânico Mark Cavendish. O italiano chegou a temer pelo pior, mas se recuperou e seguiu firme para confirmar o título olímpico.
“Fiquei com medo, mas procurei voltar a calma, olhei para o painel, percebi que ainda estava a frente e vi que tinha que me controlar para não perder, estragar tudo.” Completou o italiano.
A pista do Velódromo do Rio de Janeiro foi aprovada pelo campeão, que acredita que se ela continuar como um legado, os atletas brasileiros colherão frutos no futuro.
“Nós na Itália só conseguimos retomar o nível na pista com o nosso Velódromo de Montichiari, sem ele não conquistaríamos os resultados que tivemos. É o fator mais importante, espero que não coloquem abaixo (o Velódromo do Rio de Janeiro).” Disse o campeão olímpico.
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