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Bike no avião: entenda as condições para embarcar sua bicicleta

O termo devidamente embalada deixa em aberto a maneira como se dá essa embalagem da magrela e acaba por permitir que as cias aéreas estipulem suas próprias exigências

  • Giuliana Pompeu
  • 10 de junho de 2016
  • Tempo aproximado de leitura: 5 minutos
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O Bike é Legal já abordou as regras para você viajar com a sua bicicleta no metrô, no trem, nos ônibus municipais e estaduais e, claro, as regras para viajar só no pedal. Agora é a vez de falarmos sobre as companhias aéreas e as leis que discorrem sobre o transporte de bikes em avião.

Arte do cartunista Reynaldo Berto / © Reynaldo Berto

As condições para embarcar uma bicicleta na hora de despachar a bagagem para a viagem de avião variam entre as companhias aéreas. A Agencia Nacional de Aviação Civil (ANAC) determina as dimensões de 292 cm para voos com destinos na América do Sul e 158 cm quando a viagem for para a Europa ou América do Norte. (Essas medidas em centímetros são lineares, o que significa que esses números são resultados da soma da altura, largura e comprimento da bagagem).

A ANAC também limita o peso das bagagens por passageiro a 23 quilos, com excesso sujeito a cobranças extras. E em seu capítulo sobre Franquia de Bagagem, a bicicleta fica sujeita às seguintes condições: “Uma bicicleta devidamente embalada (com pedais removidos e guidom alinhado), não motorizada;”. O esvaziamento dos pneus também é obrigatório, pois é questão de segurança por conta da despressurização do avião.

O termo “devidamente embalada” deixa em aberto a maneira como se dá essa embalagem da magrela e acaba por permitir que as cias aéreas estipulem suas próprias exigências a respeito do que irá envolver a bicicleta. Para termos uma ideia, existem duas embalagens específicas para o armazenamento de bicicletas no mercado: a mala-bike e o bike-case. Ambas exigem uma desmontagem maior da bicicleta e possuem um custo elevado, condições que não ajudam muitos ciclistas a viajar com a magrela.

Exemplo de Bike-Case / © Divulgação

Entre as principais empresas que atuam no país, a mais conhecida por ser amiga do ciclista é a Tam, que recentemente se fundiu com a Lan e se tornou Latam. Em seu site, a companhia limita o embarque da bicicleta, tida como bagagem especial, às condições especificadas pela ANAC, permitindo ainda que a embalagem da bike seja feita apenas com plático bolha.

Líder do grupo Sampa Bikers, Paulo de Tarso organiza viagens de bicicleta e diz que a Latam costuma ser a mais procurada por quem pedala. “Em viagens nacionais, eu só viajo de Tam, porque dá pra viajar com a bicicleta montada. Só precisa tirar os pedais, virar o guidão deixando paralelo ao quadro, murchar os pneus e proteger o quadro da bicicleta com um plástico bolha. Não precisa tirar as rodas.”

A grande procura por uma companhia amiga do ciclista tem feito com que as empresas relaxem suas condições para o embarque de bicicletas. A Gol é um bom exemplo disso. Antes de 2010, a companhia cobrava uma taxa para o embarque da magrela, independente do peso ou dimensão.

Hoje, a taxa extra não existe mais, mas ainda são muitos os ciclistas que relatam problemas com a empresa. “Tive problema com a Gol, voltando do Rio Grande do Norte em março desse ano. A bike estava muito bem embalada com plástico bolha, do mesmo modo como chegou lá, porém com a (La)Tam. Na hora do embarque, não queriam deixar porque exigiam caixa de papelão. Tive que adiar o voo e correr atrás de embalagem. Tudo isso às três da manhã. Meu voo original era direto, mas me colocaram em um com escala. Foi um saco”, relata a guia de pedal Denise Vida, que mora em Piracaia, interior de São Paulo.

Em seu site, a Gol exige, além da retirada dos pedais e do alinhamento do guidão com o quadro, a retirada da roda dianteira, afixando-a ao quadro da bicicleta. E para a embalagem da bike, além das opções da mala-bike ou do bike-case, o ciclista pode colocar a bicicleta em uma caixa de papelão ou “embalagem de plástico resistente”.

Procurada pela reportagem, a Gol disse que além das exigências específicas de embalagem da bike, a empresa pede que no momento da resrva da passagem aérea o cicliente informe que uma bicicleta fará parte de sua bagagem. Segundo a companhia, com as condições atendidas, não existe motivo para o impedimento do embarque do objeto e em caso de problemas com os funcionários no momento do embarque, o ciclista pode abrir uma reclamação formal para análise de possíveis danos.

Denise Vida e sua bicicleta embalada / © Arquivo pessoal

Segundo Denise Vida, uma funcionária da Gol a acompanhou pelo Whats App até sua chegada em São Paulo, pois o voo foi alterado e teve escala em Brasília, fazendo Denise levar seis horas para chegar em SP.

“A conclusão a que cheguei em todos esses anos viajando mundo a fora é que vai muito do humor do atendente. Sempre recomendo a pessoa levar impresso as informações de como transportar a bicicleta que está no site da empresa”, sugere Paulo de Tarso.

A reportagem também averiguou as condições de embarque de bicicletas de outras duas companhias. No caso da Azul, as regras são bastante inconclusivas. A empresa se limita a dizer que a bicicleta deve estar em ‘case de proteção’ e acrescenta: “A Azul tem o direito de recusar qualquer bagagem ou carga que coloque em risco a segurança do voo. Ou que pelo tamanho, peso ou tipo não seja indicado o transporte na aeronave.”.

A Avianca, por sua vez, escreve: “Bicicleta: De lazer ou corrida, com apenas um assento, sem motor e com guidões fixos e pedais soltos, devidamente embalados. Restrições: Não serão aceitas embalagens danificadas, ou que não resistam à manipulação dos elementos despachados. Não serão aceitos equipamentos danificados.” Ao final, a empresa ainda diz que o objeto está sujeito a aprovação prévia: “ É necessário solicitar confirmação do serviço através da Central de Vendas ou no site com no mínimo 48 horas de antecedência ao voo pretendido. Após confirmação do serviço pela Central de Vendas, comparecer ao aeroporto com duas horas de antecedência ao horário de decolagem do voo.”

Como vimos, algumas empresas ainda dificultam o embarque das nossas companheiras, mas é uma questão de demanda e tempo para que as companhias aéreas percebam que vale muito a pena facilitar a vida do ciclistas. A exemplo da Tam e de tantas outras marcas em diferentes modais de transporte, ciclistas criam fidelidade e sempre preferem viajar com a magrela.

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Giuliana Pompeu
Giuliana Pompeu

Bikerrepórter do portal Bike é Legal, é formada em Jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero e Diretora do Documentário Ela Pedala. Tem experiência com estudos sobre uso da bicicleta nas cidades e as formas de manifestação da cultura do ciclismo, através do esporte e da ocupação dos espaços públicos. É uma ciclista urbana que busca por meio de seus textos e vídeos informar e aprender sobre as vantagens de se locomover de bicicleta. Além de uma entusiasta da mobilidade ativa, também acredita numa comunicação mais humana e libertadora.

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