Vida para o asfalto e o concreto!
Neste último domingo, a avenida que já recebeu manifestações e comemorações, foi tomada por pessoas sedentas por um espaço para ver seus filhos se divertirem, ou elas mesmos serem felizes.
Em um dia desses estava eu pedalando pela avenida Rebouças. As calçadas largas, sem nenhuma pessoa sequer, acompanhada de uma avenida onde os carros circulam com pressa de sair dali me passou uma impressão de que aquele lugar não tinha vida.
A Paulista já foi assim um dia. Ao longo dos 2.7km de extensão a vida pulsava ali no horário comercial, mas ao baixar as portas dos bancos, aquele lugar morria.
Passando em seus carros à 70km/h poucas pessoas viam isso. Os ciclistas que tentavam usar a via, colocavam suas vidas em risco. – Aqui não é lugar para andar de bicicleta, diziam alguns.
Neste último domingo, a avenida que já recebeu manifestações e comemorações, foi tomada por pessoas sedentas por um espaço para ver seus filhos se divertirem, ou elas mesmos serem felizes. Estar no local foi uma oportunidade de tomar uma enxurrada de energia positiva.
Agora a Paulista que recebe milhares de carros e pessoas, também possui o seu pedaço reservado as bicicletas. Mais do que apenas um equipamento urbano, a ciclovia simboliza a necessidade da metrópole se transformar em um lugar mais humano. Um lugar onde as pessoas possam viver e não apenas sobreviver.
Com as pessoas nas ruas e não atrás dos muros e das grades, esta cidade será mais segura, mais humana e mais civilizada.
A rua é nossa!