Mulheres Brasileiras na Cape Epic
O drama da falta de mulheres no Mountain Bike é internacional. Aqui temos 1200 atletas de 50 países presentes e apenas 54 são mulheres. Isso mesmo apenas 4,5 % dos atletas.
O drama da falta de mulheres no Mountain Bike é internacional. Aqui temos 1200 atletas de 50 países presentes e apenas 54 são mulheres. Isso mesmo apenas 4,5 % dos atletas são do tal do sexo tido frágil.
As meninas estão divididas em 12 duplas femininas e 30 duplas mixtas.
A equipe mixta forte candidata a ouro é formada pelo alemão que fala portugues perfeito Nico Pfitzenmazier e a canadense Alyson Sydor, várias vezeas campeã mundial de MTB na década de 90.
Alyson Sydor foi ouro no ano de 2008 em dupla feminino com Pia Sundstedt da Finlândia e Nico foi prata em 2007 e ouro em 2008 ao lado da alemã Ivonne Kratf.
Nico e Alyson estarão no meu foco, já que a Adriana dos Santos Nascimento, 10 vezes campeão brasileira de mountain bike, na última hora não pode vir para correr a Cape Epic ao lado do portugues Mario Roma. Uma pena.
E o Brasil tem uma dupla feminina por aqui, é a Flower People de Adriana Boccia e Luli Cox. Ambas atletas de corridas de aventura, conhecidas por estarem sempre de cor de rosa, repletas de adereços femininos, tão engraçados quanto inúteis.
Segundo elas, parte da força da equipe está nos óculos em formato de flor e nas anteninhas do capacete, igualmente em flor. Tudo cor de rosa, combinando com a bike, Specialized Eva de suspensão integral, a roupa, com um detalhe especial que é a bandeira brasileira bem ali, onde elas sentam.
Pode ter certeza de que elas vão roubar a cena. Elas já treinaram uma coreografia especial para dançar a cada chegada.
Somos poucas mulheres por aqui, mas seremos notadas!
Beijos