Prefeitura faz "cara feia", mas faixas feitas pelo povo acabam oficializadas
Nesta semana, um grupo de moradores levou a Subprefeita de Pinheiros para uma vistoria em trecho da ciclovia da avenida Pedroso de Morais.
Nesta semana, um grupo de moradores levou a subprefeita de Pinheiros, zona oeste de São Paulo, para uma vistoria em trecho da ciclovia da avenida Pedroso de Morais. Os ativistas indicam cinco pontos problemáticos na via, com cruzamentos perigosos ou falta de calçadas rebaixadas.
Apesar das obras da ciclovia estarem embargadas pelo Tribunal de Contas do Municipio (TCM), ciclistas e pedestres pedem uma sinalização que resolva o problema em cárater emergencial.
O pedido é antigo e diversas vezes ignorado pela Prefeitura de São Paulo. Em abril do ano passado, inclusive, ativistas chegaram a pintar uma faixa em dois dos cruzamentos onde há conflito. Relembre aqui.
Mas esse não é o único caso em que a população precisou colocar a mão na massa para ter uma solicitação atendida. No Largo da Batata, por exemplo, uma faixa de pedestres foi pintada por cidadãos após meses de pedidos formais.
Em abril, a sinalização foi recusada e apagada pela CET, que alegou falta de segurança e a proximidade de outra faixa de pedestres a 60 metros dali. Resultado: as pessoas continuaram a atravessar naquele local, e o órgão da prefeitura acabou oficializando a faixa cerca de um mês depois.
Quanto à ciclovia na Pedroso, a subprefeita Harmi Takiya prometeu concluir o rebaixamento das calçadas e cobrar da CET mais faixas de retenção para carros em outros cruzamentos, mas não deu prazo para essas intervenções.
Confira na videorreportagem!