No último domingo (27), terminou em Roma, a grande volta ciclística italiana, Giro d’Italia. A competição que começou no dia 4 deste mês em Jerusalém, foi vencida por Chris Froome (Sky).

Com isso, ele tornou-se o primeiro britânico a ganhar uma edição do Giro e passa a integrar o seleto rol de atletas que venceram as três grandes voltas – Tour de France, Giro D’Italia e Vuelta a España – em sequência, além dele, apenas outros dois ciclistas conquistaram esse feito. E pela primeira vez em 20 anos, o Maglia Rosa também foi o rei das montanhas.

Chris Froome vence a 101ª edição do Giro d’Italia / © Divulgação/Giro d’Italia

Froome demonstrou um excelente desempenho na décima nona etapa da competição, a antepenúltima, o ciclista pedalou 80km sozinho em um trajeto repleto de montanha.

Chris Froome durante a 19ª Etapa / © Divulgação/Giro d’Italia

Logo depois da conquista do Giro 2018, Froome declarou: “A atmosfera estava fantástica, você podia ver o quanto significa para os fãs ter o Giro finalizando em Roma. Há uma semana, eu não acreditaria que estaria aqui com a Maglia Rosa. Recuperar mais de três minutos, já havia sido feito antes mas parecia improvável. A décima nona etapa com a Colle delle Finestre foi o momento em que a corrida virou pra mim. Isso é na minha mente o que é uma corrida de bike. Eu gostaria de dedicar essa vitória à minha esposa e à filha que estamos esperando.”

O britânico está envolvido em um caso de doping relacionado a um teste realizado na última edição da Vuelta a España. Em relação a isso, ele disse para a BBC que foi testado “todo dia” das três semanas de Giro. E ainda, que é asmático e, por isso, recebeu uma permissão dos chefes de ciclismo para usar salbutamol, droga legal para tratar asma, na Vuelta. Apesar da permissão, a quantidade da droga encontrada em sua urina foi o dobro da permitida. “Não deve haver dúvidas sobre a validade dos resultados aqui,” disse Froome à BBC Radio 5.