Ciclista cria linha de alforges personalizados e mais acessíveis
Uma médica resolveu ir além do hobby de pedalar e começou a criar alforges personalizados. As estampas e tamanhos são feitos ao gosto do cliente!
“Eu não posso ver um bagageiro vazio que já imagino uma Bag Bike personalizada.”, é com esse espírito que uma médica familiar começou a desenhar seus primeiros alforges. E o que antes era um hobby, vem se tornando uma atividade extra entre as consultas e os treinos de vôlei.
“Terminei de montar uma carretinha para levar os alforges na Paulista Aberta e vender eles de bike.”, comenta empolgada Dulce Colleoni. Em nosso primeiro encontro, Dulce contou ao Bike é Legal sobre sua relação com a bike; que foi se estendendo do pedal de MTB aos finais de semana, para o uso da magrela no dia-a-dia em seus deslocamentos pela cidade de Santo André.
E foi pedalando sua bike, e vendo a necessidade de um alforge para carregar suas coisas, que ela resolveu desenhar e cortar seu próprio modelo. Então vieram as encomendas das amigas, e logo Dulce resolveu criar uma página no Facebook para divulgar seu trabalho. São diversas cores e estampas, e até diferentes tamanhos :“Faço ao gosto do cliente. A ideia é que sejam mesmo personalizados.”, comenta a ciclista.
O tamanho do quadro da bicicleta, o modelo do bagageiro e principalmente o uso que se faz da magrela determinam o tipo específico de alforge para cada ciclista. Eu que uso a bike pelo menos três vezes no dia, sem voltar para casa, por exemplo, precisei de um alforge que aguentasse e se ajustasse a carga de coisas que levo comigo diariamente. E com ótimo humor, Dulce foi adequando um modelo de alforge com o qual eu me desse muito bem.
“Eu não sou uma grande empresa, e isso tem uma lado muito bom: eu e o ciclista vamos conversando para pensar nas necessidades específicas dele e o resultado é uma peça quase que exclusiva.”, comenta Dulce. A outra vantagem de se tratar de um projeto pessoal é refletida no custo do produto, a ideia da Dulce é fazer desse acessório ciclístico algo mais acessível.
“Ter um alforge na bike é uma mão na roda, resolve vários pepinos de cargas.”, brinca a médica. Diferente dos modelos de grande tiragem, com pecinhas muito específicas, o desenho de alfoge de Dulce é mais simples e uma vez acomodado na bike nem dá vontade de tirar. “A ideia é mesmo que os ciclistas deixem o alforge na bike quando forem aos seus locais de costume.”, explica Dulce.
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Gostou da iniciativa? Conheça mais do trabalho de Dulce e veja todos os modelos que ela já criou na página da BAG BIKE. Um pedal pela Paulista no domingo também pode render um encontro. O objetivo maior dessa ciclista e artesã é mesmo que você se livre dos ‘elásticos-aranhas’.