Tem muito mais ciclistas na ciclovia da Eliseu de Almeida
Nasci na Vila Sônia às margens do Rio Pirajussara, e desde que iniciaram o processo de canalização do rio, eu ouvia dizer que por ali passaria uma ciclovia, ligando São Paulo a Taboão da Serra.
*Relato do leitor Jociel Domingos
Nasci na Vila Sônia às margens do Rio Pirajussara, e desde que iniciaram o processo de canalização do rio, eu ouvia dizer que por ali passaria uma ciclovia, ligando São Paulo a Taboão da Serra. No entanto se passaram mais de 20 anos desde a canalização, para que esse projeto, mesmo que pela metade, fosse implantado.
Antes da ciclovia, eu me sentia inseguro de pedalar pela Eliseu de Almeida. Por ser uma avenida de tráfego pesado, poucos eram os motoristas que respeitavam os ciclistas que por ela trafegavam. Salvo os motoristas do transporte coletivo, das linhas intermunicipais, que talvez por também serem ciclistas, sempre foram corteses. Pelo menos comigo.
Leia a reportagem completa sobre o aumento do número de ciclistas na Ciclovia da Eliseu de Almeida.
Embora ainda não seja o ideal, pois a ciclovia não está integrando totalmente a avenida, eu pude perceber que o número de ciclistas aumentou. Um termômetro bem claro que deu para fazer essa avaliação, foi o Bicicletário da Estação do Metrô Butantã. Onde, dependendo do horário em que você chegar lá, não há mais espaço para deixar sua bike.
Outro fator importante que pude perceber foi a chegada de novos adeptos ao ciclismo. É corrente a gente ver circulando pela ciclovia, principalmente no final da tarde e aos finais de semana, famílias inteiras passeando pelo espaço público. O que precisa ser feito, é que continuem com o projeto e levem a ciclovia até a cidade de Taboão da Serra, pois certamente fará com que muito mais pessoas utilizem a bike como meio de transporte.
Arquivo Pessoal
Jociel Domingos pedala na região da Eliseu de Almeida há mais de 20 anos.