CicloBr aponta oficialização como motivo para não-realização da Rota Márcia Prado em 2013
A negociação para oficializar a Rota Márcia Prado como caminho cicloturístico que possa ser usado o ano todo, é o principal motivo para o Instituto CicloBr não realizar a descida oficial de 2013.
A negociação para oficializar a Rota Márcia Prado como caminho cicloturístico que possa ser usado em qualquer dia do ano é o principal motivo para o Instituto CicloBr não realizar a descida oficial para o litoral em 2013.
Hoje, o principal entrave está no trecho de 7 quilômetros que passa pela Rodovia dos Imigrantes, administrada pela Ecovias. Para chegar a um acordo, o CicloBr acionou a Defensoria Pública do Estado de São Paulo, que agora cobra uma solução da concessionária.
O Instituto CicloBr encabeçou a descida de São Paulo a Santos nos últimos 4 anos e calcula que o número de ciclistas em todas as edições beira 20mil participantes. Para a ONG, esta quantidade de bicicletas indo para o litoral em apenas quatro dias mostra que há demanda suficiente para que os órgãos competentes oficializem a rota cicloturística durante o ano todo, e não apenas como um evento de um final de semana.
Críticas nas redes sociais
Após o anúncio da decisão, o Instituto CicloBr vem sendo questionado por ciclistas que desejavam participar do evento Rota Márcia Prado em 2013. A principal crítica é de que a falta de uma descida em massa neste ano faria o movimento perder força de negociação junto ao poder público.
Semana passada, um grupo organizou uma descida independente via facebook e, apesar de ameaças da justiça, o passeio reuniu cerca de 300 ciclistas no último domingo(8) e aconteceu sem problemas.
Estrutura e voluntários
Aragonez também inclui o número reduzido de voluntários do CicloBr como mais um fator para a decisão de não promover o evento anual em 2013. No ano passado, com quase 9mil ciclistas participando da rota, o Instituto tinha apenas 25 membros para ajudar no controle da entrada no Parque Serra do Mar. “Eles eram xingados, hostilizados, sendo que eles estavam ali como voluntários de um evento que não custou nada para nenhum dos participantes”, lamenta o cicloativista. A previsão para 2013, inclusive, era de que o número de participantes ultrapassasse a marca dos 10mil ciclistas.