Iniciativas no RJ ajudam a promover a bicicleta como estilo de vida (PARTE 1) Ciclovias Invisíveis
Tive o prazer de passar alguns dias na cidade maravilhosa onde participei do Pecha Kucha Night Rio, evento que rolou no Studio-X e levou apresentações relacionadas só à bicicleta.
Todo mundo sabe que o Rio de Janeiro continua lindo, certo?
CERTO! Lindo e com cada dia mais ideias que promovem o uso da bicicleta como meio de transporte, estilo de vida e instrumento de retomada da cidade.
Tive o prazer de passar alguns dias na cidade maravilhosa onde participei do Pecha Kucha Night Rio, evento que rolou no Studio-X e levou apresentações relacionadas só à bicicleta. Um banho de criatividade e inspiração.
Depois de alguns anos sem ir ao Rio pude constatar um fato consumado e indiscutível: Tem sim mais bicicletas ocupando as “ciclovias invisíveis” do Rio de Janeiro, as contagens de ciclistas realizadas constantemente pela Transporte Ativo não me deixam mentir.
Por isso vou começar minha lista de posts sobre os cariocas (mais alguns virão por ai) falando de um projeto fotográfico maravilhoso que tive o prazer de conhecer: o Ciclovias Invisíveis da fotógrafa e ciclista, Michelle Castilho.
“O Ciclovias Invisíveis é um projeto baseado no Código de Trânsito Brasileiro que fala sobre a possibilidade da bicicleta ocupar qualquer via urbana, salvo algumas excessões. Meu trabalho não fala para não ter ciclovia, só mostra que elas existem mesmo sem estrutura visível. Qualquer rua é uma ciclovia invisível”, explicou Michelle que começou a registrar os ciclistas nas ruas há cerca de 1 ano a partir do trabalho de conclusão do curso de Jornalismo. “Apesar de entregue o TCC, como ciclista e fotógrafa me recuso a dar fim ao projeto, já que é um prazer enorme realizá-lo”.
Michelle não pode ver uma bicicleta. Imediatamente já saca seu celular e registra cenas muito bonitas do cotidiano de quem pedala pelas ruas da cidade maravilhosa, principalmente os entregadores em seus incríveis triciclos.
“Aqui no Rio me sinto mais segura pedalando nas ciclovias invisíveis do que nas visíveis”, Michelle reforça a insegurança que existe por conta de assaltos nas ciclovias. Por isso a maior parte de quem usa a bicicleta como meio de transporte compartilha a rua e é, muitas vezes, agredido por isso. A impressão é de que as vias segregadas são usadas essencialmente para o lazer e recreação, beiram toda a orla e têm uma paisagem exuberante, porém para o ciclista urbano são as ruas e suas “ciclovias invisíveis” que nos levam a todos os lugares.
Conheça mais desse projeto inspirador:
https://www.facebook.com/cicloviasinvisiveis