Qual é o seu Parque?
Hoje amanheci o dia no Parque do Ibirapuera, onde pedestres e ciclistas dividem uma área de um milhão e meio de metros quadrados. Chega a ter rush nas primeiras horas da manhã.
Hoje amanheci o dia no Parque do Ibirapuera, onde pedestres e ciclistas dividem uma área de um milhão e meio de metros quadrados. Chega a ter rush nas primeiras horas da manhã.
Até o início do século XX essa era uma região alagadiça, daí o nome em tupi-guarani Ibirapuera, que significa “pau podre”. Foi Manequinho Lopes quem plantou, na década de 1920, os eucalíptos que drenaram a água do solo.
Embora os cicloativistas nao dêm muita importânica, a ciclovia dentro do parque é muito importante pois ela organiza o espaço a ser compartilhado por cidadãos e muito embora os pedestres invadam a nossa pista e vice versa, existe sim um respeito mútuo e coletivo. Garantido por uma sinalização, a pintura vermelha no solo.
Notei que vários “órfãos da USP” treinam por aqui, em velocidade compatível com a segurança, já que o uso é compartilhado.
No entanto, é visível que várias áreas da ciclovia antes vermelhas já estão desbotadas quando não apagadas mesmo, devido ao uso e ao recapeacamento da pista.
Eu que não pretendo perder um centímetro sequer de ciclovia conquistada, acho que é urgente a imediata repintura da nossa “circulovia” dentro do Parque do Ibirapuera.
Pela atitude de respeito ao chão pintado fica visível que muito se respeitaria nas ruas de São Paulo, se a cidade adquirisse ciclofaixas sinalizadas, em espaços onde hoje veículos estão estacionados, um espaço público, que fica privatizado por um único proprietário de automóvel e por onde poderiam passar ciclistas, cadeirantes, skatistas, patinadorese até mulheres empurrando seus carrinhos de bebês, já que as calçadas não se prestam nem a isso.
O espaço de carros estacionados em vias públicas há que ser retomado pelo cidadão que se desloca sem motor.
Ainda no Parque do Ibirapuera, uma montagem: um fusca “plantado no parque” de onde folhagens de plástico brotam e os dizeres:
Conviver com esse coquetel de fumaça diariamente causa doenças respiratórias e alérgicas. Repense.
É fato. 17% dos leitos hospitalares estão ocupados por pessoas contaminadas pela poluição e só em São Paulo as pessoas vivem 3 anos em média a menos devido ao estresse de trânsito e problemas em decorrênica direta disso.
Bom, sugiro que os comentários sejam a respeito dos Parques que vocês, fãs de esportes, frequentam a pé, de bicicleta ou com seus cachorros, pois assim podemos abrir o leque de observações em espaços públicos a serem conservados.
Ah, e aqui vai uma dica: no dia 22 de outubro a Bike Expo Brasil está aberta a convidados para verem as novidades do bike business aqui no Brasil.
Entre o site e não perca, vale a pena:
Abraço
Renata Falzoni