Qual o lugar de mulher? É onde ela quiser! É em cima da bike e também do palco, ocupando seu lugar de fala e contribuindo para que mulheres e homens entendam como juntos podemos construir uma sociedade e uma mobilidade mais justa e democrática.

Mulheres dominam ciclovia da Faria Lima / © Fel Meireles

Nesse sentido, a Oficina Mão na Roda está promovendo o encontro Mulheres e Bikes, onde a plateia pode ser composta por homens e mulheres, mas as falas expositivas serão feitas só por mulheres.

“A ideia é chamar mulheres que pedalam para inspirar outras mulheres e também levantar a discussão sobre o que os homens tem a ver com o fato de poucas mulheres pedalarem em SP”, comenta Aline Os, organizadora do evento.

Essa oficina temática acontece no dia 25 de fevereiro, das 15h às 18h, na sede da Mão na Roda, que fica dentro do Centro Cultural São Paulo, coladinho à estação Vergueiro do Metrô. Não é preciso inscrição, mas o espaço acomoda até 50 pessoas, por isso é importante chegar cedo para garantir sua vaga!

Nesse encontro, as mulheres que compartilharão suas experiências e saberes serão:

Oficina Mão na Roda promove encontro entre mulheres ciclistas/ © Divulgação

Ana Fediczko, mãe de 3 meninas (6 anos, 3 anos e 6 meses); pedala com as filhas em sua bike cargueira. Na última gestação pedalou até 4 dias antes da Tereza nascer.

Areli Giazzi, mãe e praticante de várias modalidades de esportes off Road. Moradora da Zona Norte, teve uma bike levada durante assaltos na cidade. Mesmo assim, não deixa de pedalar e ainda trouxe a filha pro rolê da bike.

Ariê Giazzi, estudante, 13 anos. Pedala sempre na companhia da mãe. Foi assim que começou a participar de primeiros roteiros de cicloviagem. Recentemente, fez uma cicloviagem de Olinda-PE até Natal-RN com a mãe e mais três mulheres.

Carol Bernardes, ativista, atua junto a ciclocidade no GT gênero.

Dani Louzada, cicloativista, atua em várias frentes somando sua voz ao movimento das mulheres negras que pedalam em São Paulo.

Rachel Schein, fotógrafa e cinegrafista, responsável pela página da Rachel, que publica vídeos sobre os rumos das ciclovias na cidade de São Paulo. Esteve em pedais históricos, como a Pedalada Interplanetária. Atua também como bikxer (biker que trabalha para um sistema de bike-taxi em SP).

Viola Sellerino, italiana radicada no Brasil há 7 anos. Aprendeu a arrumar a bike na oficina Mão na Roda, hoje ministra cursos de mecânica de bike com regularidade.