Novo sistema de bicicletas públicas do Itaú é apresentado. Veja as mudanças!
O novo modelo será implantado nos próximos meses em cinco praças: Pernambuco (região de Recife e Olinda), Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo
Na manhã desta quinta-feira (08), foram apresentados a nova bicicleta e o novo sistema de bike-sharing patrocinado pelo Itaú, que completa seis anos de existência em 2017 e já soma um total de mais de 20 milhões de viagens. Com tecnologia canadense, o sistema contará agora com modelos diferentes de bike, mais leves e que, segundo os responsáveis, demandam menor manutenção. As estações também serão completamente repaginadas, usando energia solar e facilitando a retirada e a entrega das bikes por parte dos usuários. Outra mudança está nas condições de uso, já que os interessados não precisarão necessariamente ter um cartão de crédito para usar o sistema. (Veja todos os detalhes no vídeo acima)
O novo modelo será implantado nos próximos meses em cinco praças: Pernambuco (região de Recife e Olinda), Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Com o número de viagens e usuários em crescimento, o projeto passa a ser administrado por uma nova empresa, que será responsável pela operação e manutenção das bicicletas. A tembici., que adquiriu a Samba Transporte Sustentáveis em maio, já tinha parceria com o Itaú em estruturas como os bicicletários públicos do Largo da Batata, Paraíso e Praça dos Arcos, em São Paulo, além do Bike Turista, em Salvador, da Escolinha Bike e da plataforma de vendas de bicicletas chamada ibike.
Principais mudanças:
Na bike:
– Pneus com bandas refletivas aro 24
– Geometria inclusiva, permitindo uso por pessoas de todas estaturas
– Canote regulável com grande variação de altura
– Sistema de freios rollerbrake
– Cambio Shimano Nexus com três velocidades
– Iluminação dianteira e traseira acionada por dinamo
– Cesto adaptável para qualquer tamanho de bagagem
– Tecnologia antifurto
– Pára-lamas dianteiro e traseiro
– Proteção de corrente para evitar sujar as roupas do ciclista
Nas estações:
– Layout com menor poluição visual
– Abastecimento por painéis solares (preparados para um futuro uso de bikes elétricas)
– Média de 20 vagas por estação
– Vagas modulares sem necessidade de fixação ao solo
– Quiosque com interface de pagamento digital e comunicação wifi
No aplicativo:
– Permite ao ciclista planejar o passeio, pagar e desbloquear a bicicleta com código gerado pelo app
– Encontrar estações próximas manualmente ou por GPS
– Leitura de bicicletas e vagas disponíveis em cada estação
– Marcar estações favoritas
– Encontra rotas com informações de distância e elevação
– Registrar as viagens com GPS
“Incluir a mobilidade urbana como uma causa oficial do banco valeu a pena. Conseguimos fazer com que mais pessoas passassem a utilizar a bicicleta como meio de transporte. Agora o momento será de utilizar todo o aprendizado ao longo desses anos para elevar a outro patamar a qualidade do serviço e a satisfação dos usuários”, explica Luciana Nicola, superintendente de Relações Governamentais e Institucionais do Itaú Unibanco. “Temos a bicicleta como nossa aliada. Com qualidade, eficiência e informação por meio de tecnologia, viabilizamos projetos para que as pessoas possam ir e vir livremente, transformando seu olhar e sua relação com a cidade, diz Tomas Martins, CEO da tembici.
A tecnologia que passará a ser usada nos projetos Bike Sampa, Bike Rio, Bike PE, Bike POA, e Bike Salvador já tem anos de uso em cidades fora do país, como Londres, Chicago, Toronto e Guadalajara. O fornecedor oficial será o mesmo aqui no Brasil, a PBSC Urban Solutions, que hoje tem mais de 50 mil bicicletas em sistemas parecidos no mundo todo.
Veja o teste exclusivo que a bikerrepórter Renata Falzoni fez com a nova bike e o novo sistema: