Pelo 3º ano seguido, tubulação abre cratera na Ciclovia do Rio Pinheiros
Mais uma vez, as tubulações da Sabesp sob a Ciclovia do Rio Pinheiros prejudicaram a estrutura cicloviária. Segundo a CPTM, as obras de recuperação devem ser finalizadas ainda em março
Pelo terceiro ano consecutivo, a Ciclovia do Rio Pinheiros foi prejudica devido a um vazamento nas tubulações da Sabesp. A CPTM declarou que a Concessionária já começou as obras de recuperação nessa quinta-feira (2), e que em duas semanas o trecho entre as estações Cidade Jardim e Hebraica-Rebouças deve ser liberado.
Pelo mesmo motivo, sob a alegação de fortes chuvas na cidade de São Paulo, a importante estrutura cicloviária teve trechos interditados também em 2015 e 2016, na mesma época do ano. Essas interdições atrapalham a rotina dos ciclistas que utilizam a ciclovia, e o histórico de consertos da Sabesp é mais demorado do que o previsto para o caso nesse ano.
O Bike é Legal entrou em contato com a Sabesp, e a Concessionária declarou: “A Sabesp informa que a tubulação da companhia pode estar sendo prejudicada por interligações irregulares de água de chuva, o que causa sobrecarga no sistema de esgotamento, uma vez que as redes coletoras foram projetadas para receber apenas esgoto. A companhia trabalha para identificar e eliminar estas interligações, permitindo o funcionamento correto das estruturas. A Sabesp aproveita a oportunidade para solicitar mais uma vez que a população não faça a conexão das redes de água de chuva à rede coletora de esgoto.”
A ciclovia permanece aberta entre as estações Vila Olímpia e Cidade Jardim; entre Hebraica-Rebouças e Villa Lobos-Jaguaré, bem como no trecho da ponte João Dias à av. Miguel Yunes, na região de Jurubatuba.
Na vídeoreportagem abaixo, você confere o que os ciclistas contaram a Renata Falzoni na interdição de 2016: