Foi uma cicloviagem marcada por muitas subidas e descidas (e subidas de novo!), afinal, resolvemos pedalar em regiões serranas. Foi difícil e cansativo, mas também foi ótimo e divertido. Conhecemos caminhos novos, lugares bacanas e pessoas generosas.

Divisa dos estados de Minas Gerais e Campos do Jordão / © Arquivo Pessoal

Começamos a rodar na manhã do dia 27 de dezembro, atravessando a cidade de Campos do Jordão, e depois no Parque Estadual. A partir daí, muitos trechos de marcha levíssima pra conseguir subir as ladeiras, e outros de empurrar a bicicleta morro acima, mesmo. E boa parte da aventura foi assim, exigindo um bocado de força e boa (talvez ótima) resistência física, até porque o sol nos acompanhou “de perto” durante TODOS os dias.

A cada manhã abastecíamos as bikes com aproximadamente 3 litros de água e 1 de isotônico cada um. Em nossa bagagem também havia sempre duas refeições “reserva” pra cada, assim como fogareiro, barraca, isolante térmico e saco de dormir. Levar equipamento para acampar nos deixou mais livres para eventuais pernoites na estrada, mas também era mais peso pra carregar. Acabamos encontrando pousadas e hostels com bom custo-benefício todas as noites, então nem usamos as barracas.

A viagem começou na manhã de 27 de dezembro, atravessando a cidade de Campos do Jordão / © Arquivo Pessoal

Para nos orientar, seguimos um relato feito por outros ciclovajantes, as placas, alguns mapas e informações que conseguimos pelos caminho. Passamos por asfalto, terra batida, terra com pedras, poeira, lama, rios, riachos, pontes, florestas, fazendas, vilarejos, cidades, a Estrada Real, montanhas, mirantes, fronteiras, lugares em que fomos muito bem recebidos. Apenas em alguns poucos locais, achamos melhor não demorar por ali, com medo de eventuais assaltos ou coisa do tipo.

Tivemos apenas um pneu furado, um parafuso que soltou do bagageiro (arrumamos em poucos minutos) e uma corrente que ficou presa entre os raios e a catraca (demorou algumas horas pra arrumar). Chegamos em Paraty no dia 01 de janeiro. Conseguimos comprar passagem de volta pra São Paulo, apenas para o dia 03. Veja aqui o relato completo da cicloviagem. E aqui todas as fotos.

Os desafios e imprevistos da viagem só tornaram a aventura mais interessante e memorável, com muitos aprendizados, alegrias e reflexões. Agradeço ao Jean, grande companheiro de aventuras! E somos muito gratos à Deus, ao Universo e a todas as pessoas que estiveram em nossos caminhos, compartilhando coisas, momentos e boas energias conosco. Gratidão!

Um abraço do Rex.

Para a orientação da viagem, foi seguido um relato feito por outros ciclovajantes / © Arquivo Pessoal