Aumenta a aceitação às ciclovias e ciclofaixas em SP
Uma pesquisa constatou que em relação ao ano passado, a favorabilidade à construção e ampliação de ciclovias e ciclofaixas aumentou 9 pontos percentuais, passou de 59% para 68%.
Uma pesquisa encomendada pela Rede Nossa São Paulo e realizada pelo Ibope constatou que em relação ao ano passado, a aprovação à construção e ampliação de ciclovias e ciclofaixas aumentou 9 pontos percentuais, passando de 59% para 68%.

A aprovação à construção e ampliação de ciclovias e ciclofaixas aumentou 9 pontos percentuais / © Reprodução
Apesar desse aumento, aproximadamente três em cada quatro paulistanos afirmaram nunca andar de bicicleta. O principal motivo apontado por eles é a falta de segurança para os ciclistas. Porém, entre os que já usaram as ciclovias ou ciclofaixas a sensação de segurança é significativamente maior.
As razões principais para a indicação da falta de segurança são muito semelhantes entre os que já usaram e os que nunca usaram as ciclovias e ciclofaixas: furtos; roubos; desrespeito dos motoristas e motociclistas; e buracos e irregularidades no solo, esse é mais indicado entre os que já andaram.
A aceitação da política de redução de velocidades implantada para diminuir acidentes também cresceu. Em 2015, 43% dos entrevistados eram favoráveis à medida. Neste ano, o número subiu para 47%.
Além disso, mais da metade dos entrevistados que sempre utilizam automóvel para se deslocar na cidade disseram que com uma boa alternativa de transporte, deixariam o carro em casa.
Enquanto isso não acontece, o tempo gasto nos deslocamentos para a realização das principais atividades do cotidiano aumentou 17 minutos, entre 2014 e 2016. Segundo o Ibope, o tempo médio diário passou de 1h44 para 2h01.
E para se deslocar em todas as atividades diárias, o tempo médio é 20 minutos maior em relação a 2015, sendo de 2 horas e 58 minutos. Fazendo com que o paulistano passe o equivalente a 45 dias do ano no trânsito.
Também nessa pesquisa, a poluição do ar, grande parte produzida pelos veículos, é apontada como o tipo de poluição mais grave na cidade de São Paulo por aproximadamente dois em cada três paulistanos, mesmo número que afirma ter problemas de saúde no domicílio relacionados ao fator.
Por outro lado, a população que aprova a utilização exclusiva de ruas e avenidas para lazer e circulação de pedestres e ciclistas aumentou para 76%.
Veja a pesquisa completa no site da Rede Nossa São Paulo.