Em 10 anos, dobra o uso da bicicleta como meio de transporte no Brasil
Um relatório do Sistema de Informações da Mobilidade Urbana (SIMU) com dados comparativos entre 2003 e 2014 mostra que em 10 anos o uso da bicicleta no Brasil dobrou
Um relatório do Sistema de Informações da Mobilidade Urbana (SIMU) divulgado pela Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) com dados comparativos entre 2003 e 2014 mostra que em 10 anos o uso da bicicleta no Brasil dobrou. Em 2004, o número de viagens realizadas utilizando-se desse modal ativo era de 1,3 bilhão e em 2014 esse número aumentou para 2,6 bilhões.
A distância percorrida pelas pessoas com bicicleta também dobrou nesses 10 anos, passou de 6 bilhões de km por ano para 12 bilhões de km. Portanto, o número de consumo de tempo na bike também dobrou no mesmo período. Se em 2004, era 0,5 bilhão de horas por ano, em 2014, esse tempo cresceu para 1 bilhão de horas por ano.
E o automóvel, como já era de se esperar, é o mais poluente se comparado com a motocicleta, o transporte coletivo municipal e o transporte coletivo metropolitano. A emissão de poluentes locais produzida pelo automóvel em 2014, foi de 314 mil toneladas no ano, e 17,6 milhões de toneladas é o número correspondente à emissão de poluente estufa.
Em 10 anos, o custo de impactos do transporte individual aumentou em quase 150%, partindo de 8,4 bilhões de reais por ano, em 2004, e chegando a 20,9 bilhões de reais por ano em 2014. O custo público com o transporte individual também cresceu nesse mesmo período, aumentou em 16%, passou de 8 bilhões de reais por ano para 9,3 bilhões de reais.
E o valor estimado do patrimônio envolvido na mobilidade urbana por transportes individuais também aumentou e é o mais caro. Em 2004, seu custo era de 1.013 bilhões de reais e em 2014, passou a ser de 2.662 bilhões de reais.