Bicicleta: o maior risco é de quem critica sem experimentar
Viver por si só é um risco. Viver sem se arriscar é não viver.
Viver por si só é um risco. Viver sem se arriscar é não viver. Correr risco sem prudência não é querer viver, mas sim buscar morrer.
Reynaldo Berto
Charge de Reynaldo Berto
Viver numa bolha de vidro, aço ou madeira não é sinal de segurança, mas de falsa segurança.
Pedalar tem seu fator de risco, claro. Assim, como andar, correr ou simplesmente só VIVER.
Óbvio, todo e qualquer cuidado é pouco. Ainda que o capacete não seja obrigatório, faço parte daquelas pessoas que o recomenda. Andar com o Código de Trânsito na cabeça também se faz necessário, ainda que ele por si só não trará proteção.
A educação ainda é a melhor “bolha” protetiva, mas estamos longe de que ela reine nesse mundo onde valores individuais se sobrepõem aos coletivos.
Ainda nesse cenário, há os opositores ao ciclismo, sobretudo, o urbano. Uma das premissas de parte deles se restringe a dizer: “andar de bicicleta é perigoso!”.
Nunca nos livraremos do perigo, mas podemos minimizá-lo. Circunstância que causa no mínimo estranheza é o fato de que tais opositores não dizem, por exemplo, que ver TV tem seus riscos. Talvez porque para usá-la, basta estar entre quatro paredes e um teto. Parece assim, ser inofensiva.
TV em excesso aliena e também mata. Mata a mente, a alma e a vontade de fazer algo acontecer.
Vou pedalar. Tomarei todo cuidado do mundo. Só não posso responder isso perante terceiros que me circundam.
Quanto à TV, vou desligá-la. Já é hora de abrir a cabeça e vesti-la com meu capacete. Partiu!