UCB: Bicicleta atende todas as diretrizes de sustentabilidade da ONU
A UCB desenvolveu um documento em que mostra como a promoção de políticas públicas para a bicicleta e o uso desse modal têm impacto direto e indireto nos 17 ODS concebidos pela ONU
A UCB – União de Ciclistas do Brasil inspirada por uma iniciativa da ECF – Federação Europeia de Ciclistas, desenvolveu o documento A bicicleta como promotora dos 17 ODS no contexto brasileiro.
Nesse texto, a organização mostra como a promoção de políticas públicas para a bicicleta e o uso desse modal ativo têm impacto direto e indireto, de acordo com a realidade do país, nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável concebidos pela ONU.

17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável / © Divulgação
Entre outros argumentos e fatores, apresenta-se que a bicicleta por ser um modo de transporte economicamente acessível e que possibilita o acesso das pessoas a um raio de distância maior do que o possibilitado por uma caminhada, ajuda na erradicação da pobreza, na medida em que proporciona o acesso às oportunidades mais distantes.
Na educação de qualidade, quando sabemos que a falta de condições financeiras para se locomover aos estudos é o motivo de muitos jovens e adultos abandonarem a atividade, além de facilitar o acesso daqueles que vivem distantes de centros escolares, também proporciona um raio maior de atuação a pequenos produtores de alimentos, ajudando na errdicação da fome.
Além disso, com a valorização da bike, os negócios ligados a ela também valorizam, por exemplo, bici-entregas, turismo de bicicleta e bike food, o que proporciona a erradicação da pobreza também, e empregos dignos e crescimento econômico.
Por esse modal não emitir poluentes, ele contribui para uma saúde de qualidade, cidades e comunidades sustentáveis, além de combate as mudanças climáticas.
A menor necessidade de uso do espaço viário pela bicicleta impacta positivamente na saúde pública, proporcionando uma saúde de qualidade; alivia os sistemas de drenagem urbana, possibilitando que no lugar de mais asfalto tenhamos mais áreas verdes, aumentando a infiltração de água no solo e permitindo a recarga dos lençóis freáticos, o que contribui para água limpa e saneamento; e facilita que os governos construam infraestruturas resilientes, colaborando para a inovação e infraestrutura.
Em outros objetivos: redução das desigualdades e paz e justiça, esse transporte auxilia conforme traz as cidades para a escala humana e através disso promove o contato e a interação entre as pessoas.
A economia local e o pequeno comerciante também são fortalecidos, o que já foi comprovado, mundo afora e no Brasil, através de pesquisas, as quais apontaram que o ciclista consome mais nos comércios próximos do seu caminho, atingindo os objetivos: empregos dignos e crescimento econômico; e cidades e comunidades sustentáveis.
Por último, as novas tecnologias de produção da bicicleta que estão sendo desenvolvidas, como as de papelão e bambu, colaboram com o consumo responsável e a vida sobre a terra.
Confira o documento na íntegra, abaixo ou aqui: