Empreiteira desiste do Velódromo, obra mais atrasada das Olimpíadas
Acontece que a empreiteira responsável pelo palco do ciclismo de pista desistiu de concluir o projeto. As informações foram publicadas no site de O Globo.
Obra mais atrasada para os Jogos Olímpicos de 2016, o Velódromo do Rio de Janeiro tem mais um grande problema no caminho. Acontece que, sem conseguir o ritmo necessário de trabalho, a empreiteira responsável pelo palco do ciclismo de pista desistiu de concluir o projeto. As informações foram publicadas no site de O Globo.
No papel, a Tecnosolo vai continuar sendo a responsável pelo contrato, mas vai subcontratar outra empresa, a Engetecnica, para concluir o que falta na obra – preocupantes 20% do total. A RioUrbe (Empresa Municipal de Urbanização) autorizou o processo nesta terça-feira (01).
Gabriel Heusi/Rio-2016
Segundo reportagem de O Globo, a prefeitura supervisionou o acordo e decidiu não romper contrato porque isso “teria efeito devastador sobre a empresa, que provavelmente fecharia as portas”. O portal Uol Esporte também informa que a Tecnosolo venceu a licitação em 2013, mas está “em recuperação judicial” desde 2012.
Serão necessários R$24,9 milhões adicionais para a nova contratada concluir o Velódromo, que foi orçado inicialmente em R$ 118 milhões e agora já baterá o custo de R$143 milhões aos cofres públicos.
Por conta do imbróglio, o evento-teste da modalidade, que aconteceria em março, mas já foi empurrado para o final de abril, pode sofrer novos atrasos ou sequer ser realizado a tempo. Apesar dos problemas, a Rio-2016 sustenta que o evento-teste será realizado nas datas marcadas, 30 de abril e 01º de maio.
O órgão também diz que não há possibilidade da arena não estar pronta para os Jogos, que começam no dia 05 de agosto.