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Mitos da Bike: Prometeu e Pandora – parte 1

Sou um defensor da humanidade, um titã e resolvi enfrentar os deuses, minha intenção era ajudar os mortais.

  • Edu Cole
  • 10 de dezembro de 2015
  • Tempo aproximado de leitura: 3 minutos

Sou um defensor da humanidade, um titã e resolvi enfrentar os deuses, minha intenção era ajudar os mortais.

Minha maior vitória foi roubar o fogo divino e doá-lo para os mortais. Mas poucos sabem o que esse fogo divino representava. Muitos alegam que o fogo representava a razão/consciência humana; ou que representava o livre arbítrio; mas para mim representava a separação dos homens em relação aos animais.

Nosso pai, Zeus, alegava que tal benção não deveria ser ofertada aos humanos, que em sua ganância e indiferença, desvalorizavam e até negligenciavam os valores decorrentes do presente dado por mim.

Bem que ele tentou me avisar, mas era tarde de mais quando percebemos o que os humanos fariam com o presente. Com o surgimento das máquinas, ficou claro que as intenções dos humanos não eram nada nobres e que não iríam levar em consideração o bem estar alheio.

Edu Cole

Prometeu com o fogo divino, acompanhado da Coruja de Atena e a Caixa de Pandora

Mas roubar o fogo divino foi um dos desafios. A começar pelas oferendas que fiz à Zeus; de um lado uma seleção de carnes suculentas, envoltas pelo asqueroso estômago do boi; do outro ossos envoltos em uma reluzente gordura; em suma algo muito feio, mas também muito palatável e algo muito belo, porém pouco agradável ao paladar.

Traduzindo esta metáfora para os tempos atuais, poderíamos comparar respectivamente as bikes (como algo delicioso, envolto em algo “asqueroso”, pouco popular), com os carros (como algo bonito, mas ordinário e que gera pouco bem estar alheio, ou individual).

Esta foi a primeira vez que “enganei” Zeus, que escolheu a beleza em vez do conteúdo; mas isso enfureceu o deus, que retirou o fogo dos humanos como forma de punição. Eu então roubei o fogo e devolvi à humanidade. O que o enraiveceu ainda mais, em resposta enviou Pandora para o mundo, a primeira mulher, a mulher que iría abrir a caixa proibida e liberar todos os males no mundo (saiba mais na segunda parte deste texto).

Quando devolvi o fogo aos humanos, Zeus resolveu me castigar e me prendeu no cume do monte Cáucaso, onde todos os dias uma águia (ou corvo) dilacerava meu fígado. Mas como sou imortal, o fígado se regenerava durante a noite, fazendo com que a tortura não acabasse tão cedo. O castigo deveria durar 30 mil anos, mas graças à Hércules e ao centauro Quíron, acabei liberto antes de cumprir toda a pena.

Como dizia, a diferença entre animais e humanos não está na razão, ou consciência, já que entendo que animais também possuem essa “luz interna”, mas não possuem um aprimoramento de ferramentas que passam de geração para geração, ao menos não do modo que o humano demonstrou ao longo dos anos, principalmente após a revolução industrial. Até que ponto a tecnologia é um bem comum? Quando ela deixa de ser um bem comum? Será que podemos afirmar que a sua dependência é um mal comum?   

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Edu Cole
Edu Cole

Escritor, editor de vídeo, músico e criador de animações em 3D. Um entusiasta da propulsão humana, da computação e das artes. Formado em design - programação visual, estudioso do cinema e da escrita; um dos idealizadores do grupo de estudos de quadrinhos e filosofia - NeoMitoSofia, ativo e provocativo desde 2004.

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