O canal de notícias especializado em bikes: Global Cycling Network, lançou recentemente um vídeo que mostra as bicicletas de estrada mais estranhas já criadas.

Sabemos que as bicicletas evoluíram muito ao longo dos anos, dividindo-se em categorias, marcas, modelos de quadro, de roda, de engrenagens… O que resultou em vários projetos, tanto mais simplificados, quando bem mais complexos.

Esse é o caso da primeira magrela apresentada pelo vídeo, a Hour Record Bike, criada por Eddy Planckaert, foi feita em madeira, com várias engrenagens conectando o pedivela com a roda traseira. Eddy correu com esta bicicleta em um velódromo da França em 2015, quando tinha seus 27 anos, percorrendo 12km em uma hora, na bike que pesa 30kg, com suas 216 partes móveis de madeira.

A segunda magrela apresentada pelo vídeo é a Parigina de Pinarello, que mesmo sendo pesada, com um design estranho e faltando o cano superior do quadro, foi testada pelos atletas: Jan Ullrich e Andrea Collinelli nos anos de 1996 e 1997, que acabaram ganhando tanto na estrada, quanto na pista.

A terceira da lista é a bike com quadro de magnésio: a Magnesium da empresa Kirk Precision, utilizando o conceito de que os quadros de magnésio produzidos, possuíam mais resistência e mais leveza que os quadros de metal. Apesar da aparência delicada foi utilizada por dois anos, pela equipe holandesa TVM nos anos de 1990 e 1991 no Tour de France. Mas os desenvolvedores tiveram diversos problemas, com a bicicleta deixando de existir em 1995.

A penúltima da lista é a chamada Softride, que substitui o cano superior do quadro por uma extensão que acomoda o selim; o que de acordo com os desenvolvedores servia como uma suspensão. Apesar do estranho aspecto a magrela se popularizou nos anos 90, entre alguns fabricantes, mesmo não sendo legalizada pela UCI (União Internacional dos ciclistas).

A bike eleita como a mais estranha foi a Ambrosio, que foi utilizada pelo atleta italiano Francesco Moser, em sua tentativa de quebrar o Recorde da Hora, onde os ciclistas correm contra o relógio e contra antigos recordes. A estranha bike lembra uma Penny Farthing invertida, com a roda maior sendo a traseira, que possuía 1m de diâmetro. O conceito por trás da Ambrosio, era de que o peso a mais da roda traseira, adicionava mais momentum (energia cinética), mas também era mais perigosa, por poder machucar o ciclista que sentava muito perto da roda.