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Por uma cidade mais humana: carta aberta à gestão municipal e à sociedade

A Cidadeapé se entristece com os atropelamentos ocorridos esta semana e defende uma cidade com menos mortes no trânsito, na qual as pessoas possam se deslocar com segurança e conforto.

  • Cidadeapé
  • 25 de agosto de 2015
  • Tempo aproximado de leitura: 3 minutos

Carta aberta da Cidadeapé (Associação pela Mobilidade a Pé em São Paulo) à gestão municipal e à socidade, publicada em 20 de agosto.

Renata Falzoni

Por uma cidade mais humana: carta aberta à gestão municipal e à sociedade

“A Cidadeapé se entristece com os atropelamentos ocorridos esta semana e defende uma cidade com menos mortes no trânsito, na qual as pessoas possam se deslocar com segurança e conforto.

As notícias desta semana foram muito tristes para a cidade. Dois casos de atropelamento seguidos de morte tiveram destaque na mídia: Thiago Pimentel, uma criança de 9 anos, atropelado por uma van enquanto pedalava pela ciclovia da avenida Bento Guelfi, na zona Leste, e o sr. Florisvaldo Carvalho da Rocha, idoso de 78 anos, atropelado por uma bicicleta enquanto atravessava a avenida General Olímpio da Silveira (embaixo do elevado Costa e Silva, mais conhecido como Minhocão).

Estes casos evidenciam o modelo falido de São Paulo: um conjunto de infraestruturas incapazes de garantir segurança e conforto nos deslocamentos dos mais frágeis, somado a uma cultura individualista no trânsito. Esse modelo resultou, apenas no ano de 2014, na morte de 1249 pessoas por acidente de trânsito, das quais 45% eram pedestres (555 pessoas). Isso representa 3 pedestres mortos a cada dois dias em colisões, atropelamentos, choques, dentre outros. Os números exorbitantes atestam a urgência de se dar a devida atenção à infraestrutura da mobilidade a pé na cidade – que hoje é insuficiente e pouco discutida.

Vivemos em um grande centro urbano que foi construído priorizando a fluidez dos veículos automotores em detrimento das pessoas. As altas velocidades, os tempos semafóricos mal calculados, as largas avenidas e calçadas insuficientes não são compatíveis com a marcha de quem se desloca a pé. Entendemos, portanto, que uma cidade mais segura para todos se faz também com o redesenho das estruturas de mobilidade, devolvendo espaço às pessoas que se deslocam ativamente, com infraestrutura e sinalização adequadas.

Nós da Cidadeapé – Associação pela Mobilidade a Pé em São Paulo – somos favoráveis ao compartilhamento dos espaços, observando sempre a regra de que “o maior deve zelar pela segurança do menor”. Prezamos uma cidade com menos pressa, em que se valorize os encontros e a integração nos caminhos e se propicie espaços de convivência. Para tanto é preciso que as estruturas da cidade sejam alteradas, de modo a privilegiar a segurança dos mais vulneráveis e não a fluidez motorizada; e que todos os cidadãos estejam engajados num compromisso de respeito mútuo.

Baseados nos preceitos da Visão Zero, em que nenhuma morte ou ferimento grave nos deslocamentos são aceitos – inclusive quedas nas calçadas –, exigimos reais mudanças nas políticas de readequação da cidade, onde a vida e as pessoas fiquem sempre em primeiro lugar. Cabe às autoridades priorizar efetivamente as necessidades da mobilidade a pé para redesenhar a paisagem urbana, mas todos temos que atuar juntos e evitar que semanas como essa se repitam, uma vez que todos somos pedestres.

O texto continua com mais exemplos no nosso blog!

Você também pode nos encontrar no Facebook e pelo email: [email protected] .  “

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Cidadeapé
Cidadeapé

A Cidadeapé – Associação pela Mobilidade a Pé em São Paulo foi criada em março de 2015 por um grupo de pessoas que se juntaram para ter uma representatividade formal perante o poder público a fim de defender as condições dos espaços da cidade para quem se desloca a pé: os pedestres.

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