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Vantagens e desvantagens: conversão de rodas normais para tubeless

Esta prática e procura tem se tornado cada vez mais frequente nos bike shop's, pois proporciona um custo muito menor (cerca de R$200,00) ao usuário que deseja se livrar eternamente dos furos.

  • Luiz Malandrini
  • 3 de março de 2015
  • Tempo aproximado de leitura: 3 minutos

Uma “mania” que rapidamente está se espalhando entre os praticantes de Mountain Bike é: a “transformação” de rodas comuns em tubeless, visto que um jogo de rodas 100% tubeless de fábrica não são nada baratas no Brasil. 

Esta prática e procura tem se tornado cada vez mais frequente nos bike shop’s, pois proporciona um custo muito menor (cerca de R$200,00) ao usuário que deseja se livrar eternamente dos furos.

Pneu Tubeless / © Divulgação

É importante ressaltar que esta mudança não “blinda” seus pneus, mas trará vantagens para sua pedalada de final de semana, treino ou competição. 

Quando o ciclista pedala com as rodas adaptadas, sem as câmaras de ar, diminui-se a resistência à rolagem e o selante fará o papel de vedar automaticamente os furos (pequenos furos), com uma perda insignificante de pressão nos pneus. Além disso, você poderá rodar com uma pressão de ar muito menor do que com as câmaras de ar, melhorando a tração e o conforto, sem o risco de ocorrerem os famosos “snake bites” (furos duplos popularmente chamados de mordida de cobra) se eventualmente os aros forem batidos.

Para tal adaptação são necessários:

– Fita de proteção para aro (pode ser adesiva ou de borracha, colocada sob pressão). Esta será a responsável por vedar o líquido selante, para que este não vaze nos orifícios dos nipples do aro. Estes furos não existem nas rodas 100% tubeless de fábrica.

– Bico específico tubeless

– Líquido selante (disponível no mercado em várias marcas e tamanhos, a maioria dos fabricantes recomenda o uso de 50 – 60 ml por roda em Mountain Bikes). 

– Pneu (usados em sua maioria de Kevlar sem arame, sem a tecnologia UST) 

Até aqui só vimos vantagens mas, tenho como obrigação alertá-los que nem tudo são flores. E como em qualquer boa ADAPTAÇÃO, nem tudo é 100 % garantido e eventuais problemas podem surgir. 

O mais frequente deles é o vazamento de líquido através dos poros da parede lateral do pneu (wall bleeding), fazendo com que o mesmo venha a murchar. Isso ocorre na maioria das vezes e se dá pois, na maioria destas adaptações utilizam-se pneus de kevlar comuns, sem a tecnologia UST (falaremos mais abaixo). Os aros 100% tubeless também possuem um acabamento específico na parede interior para uma melhor vedação na área de contato do pneu com o aro.

Outro problema muito frequente é o ressecamento do liquido selante dentro do pneu (assunto para outro texto), que se dá pela errada utilização e manutenção do sistema.

A tecnologia aplicada à alguns pneus específicos para este uso, chamada de UST ( Universal System Tubeless ), traz em sua parede lateral uma camada extra de borracha, eliminando o “wall bleeding”. Mas, traz também um pesinho e um precinho extra.

Contudo, são mais indicados para este fim. Já que pode-se eliminar o líquido das rodas e rodar somente com ar (com rodas tubeless originais de fábrica), o que também acaba compensando o peso extra do pneu. 

Nos lembremos de que rodas tubeless originais de fábrica, em sua grande maioria, são extremamente leves e rígidas (e caras), o que é sinônimo de aceleração mais rápida. 

Não será possível obter todas essas vantagens com a adaptação e o ciclista deve ter consciência dos eventuais problemas citados acima, que podem ocorrer. Não dando direito à ele um pedido de garantia do serviço, mas de fato, poderá pedalar mais tranquilo.

Veja também:

Bia Ferragi ensinou aqui no Bike é Legal, como fazer esses incríveis pneus em casa, por menos de 100 reais.

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Luiz Malandrini
Luiz Malandrini

Apaixonado pelo esporte, atua no mercado há mais de 13 anos como Pro Bicycle Consulting, orientando e sanando dúvidas dos ciclistas quanto ao uso correto de suas bicicletas e equipamentos relacionados.

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