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A física quântica e o observador

Uma reflexão sobre a relação entre o observador e as ciências que conhecemos atualmente.

  • Edu Cole
  • 9 de janeiro de 2015
  • Tempo aproximado de leitura: 3 minutos

Na física quântica existe uma experiência que indica um papel fundamental na relação física de elétrons com o observador. Uma teoria amplamente difundida diz que o elétron se comporta como ondas (energia) quando não observado/medido, e se comporta como partícula (matéria) quando é observado.

O que pontifica um dos principais paradigmas entre a física clássica (como as ciências empíricas, “observáveis”) e a física quântica (como a teoria das cordas). Desta teoria que envolve o observador, surgiram muitas interpretações, sejam elas religiosas, ou filosóficas, ou sociais, ou psicológicas, etc. Mas a interpretação mais comum é a de que nossa percepção do mundo é distorcida e imprecisa; sendo assim os fenômenos observáveis acabam sendo diferentes dos fenômenos existentes.

Será que essa teoria só se aplica à física quântica? Ou poderíamos afirmar as mesmas coisas nos âmbitos sociais, culturais, políticos, etc? Será que o simples fato de um morador de rua ser ignorado pelos transeuntes, faz dele uma pessoa invisível? E os ciclistas, também se tornam invisíveis ao serem ignorados? Existe alguma possibilidade dessas pessoas deixarem de ser invisíveis para a maioria?

Atualmente estamos acostumados com o individualismo, temos o costume de na maior parte do tempo ignorar as realidades alheias, seja por falta de identificação com essas realidades, seja por falta de experiência, ou mesmo por uma decisão consciente e egoísta. Nas últimas décadas, o individualismo ascendeu ao posto de virtude, mas a ideia é mais antiga, será que esse individualismo é natural do ser humano, ou é um costume moderno?

Essa urgência por uma auto promoção, por um suplemento para o ego, por uma identidade social, pode resultar em uma diminuição da empatia entre as pessoas. A imagem dessa sociedade egoísta e segregada, se estampa nos milhares de carros que diariamente circulam com apenas uma pessoa dentro. Pode-se dizer que essa segregação resulta em uma inércia entre as pessoas, distanciando e divergindo cada vez mais. Nesse contexto o indivíduo abdica de parte de sua cidadania, levando em consideração o conceito original de cidadão; pois passa a agir menos socialmente.

Um exemplo de como a quantidade de carros tem aumentado, em relação ao número de pessoas no Brasil. Uma matéria do jornal Estadão, de 2012: “País tem 1 carro para cada 5 habitantes” deixa claro a situação.

Edu Cole

Além da poluição também existe o desperdício de espaço

Já que o conceito de desenvolvimento, é a negação do envolvimento, assim como desvalorizar e valorizar. Será que o envolvimento (ação, atividade, movimento), pode resultar em mais empatia? Será que uma produção cultural, ou uma atitude mais consciente, ou mesmo uma experiência social/política mais ativa podem aumentar a empatia? Uma dúvida as vezes vale mais que a mais certa das verdades, sendo essa verdade relativa, ou talvez até distorcida e mal interpretada.

Observe mais, respeite a vida, aumente a empatia, e seja menos individualista.

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Edu Cole
Edu Cole

Escritor, editor de vídeo, músico e criador de animações em 3D. Um entusiasta da propulsão humana, da computação e das artes. Formado em design - programação visual, estudioso do cinema e da escrita; um dos idealizadores do grupo de estudos de quadrinhos e filosofia - NeoMitoSofia, ativo e provocativo desde 2004.

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