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Começando a pedalar para o trabalho…

Segue um relato de minhas primeiras experiências com a locomoção urbana e como foi começar a pedalar até o trabalho.

  • Edu Cole
  • 16 de dezembro de 2014
  • Tempo aproximado de leitura: 3 minutos

Meu primeiro contato com os esportes relacionados à locomoção foi através da bike, com aproximadamente 8 anos já dava minhas primeiras pedaladas, em minha magrela sem rodinhas; com direito a passeios no Parque Ibirapuera e voltas no bairro; representando uma das primeiras experiências de responsabilidade e liberdade que tive na vida.

William Cole

Pedalando na ida para o trabalho

Mais tarde na adolescência descobri o skate e conheci parte de São Paulo, andando em cima de um com uma turma de amigos; na época o skate tinha acabado de se popularizar. Pouco depois aprendi a patinar, ainda com os modelos antigos com duas rodas dianteiras e duas trazeiras, e mais tarde aprendi também a patinar com os novos modelos in-line; pra finalizar minhas primeiras experiências, fiz uma tentativa de snowboard na pista artificial de São Roque.

Mas a bicicleta sempre teve uma presença mais marcante, quando tinha uns 15 anos, além de pedalar para a escola, criei a prática de pedalar do Metrô Saúde até o Parque Ibirapuera todos os domingos, para jogar boomerangs. Infelizmente com alguns meses, essa prática terminou tragicamente, com a minha magrela sendo roubada na saída do Parque, o ladrão me atingiu no pulso com uma tora de madeira, sem nenhum anúncio; passei alguns anos sem bicicleta depois disso, um dos principais motivos foi o medo pós assalto, tanto meu, quanto dos meus pais.

Quando fiz meus 18 anos comecei a pensar no carro, tirei minha carta e até tentei dirigir algumas vezes, mas como nunca fui muito fan de carros, acabei preferindo optar pelo transporte público. Os ônibus e metrôs tem sido meu principal meio de locomoção até recentemente, quando redescobrir a bike.

Comecei a ir para o trabalho de bicicleta, o primeiro teste aconteceu após o feriado da consciência negra, era uma sexta-feira (21/11), estava descansado e teria o fim-de-semana para descansar depois. O percurso de ida foi bem mais fácil do que esperava, mas a volta foi meio sofrida, pois não tinha acertado o melhor caminho. No segundo teste, que aconteceu uma semana depois (28/11) já acertei metade do percurso de volta, mas ainda precisava de alguns ajustes na rota. No terceiro teste, que aconteceu na segunda-feira seguinte (01/12), tentei outro caminho na ida, que foi mais difícil, mas acertei qual seria a rota de volta que passaria a utilizar. Já na sexta-feira dessa semana (05/12), na quarta pedalada, voltei a utilizar o primeiro caminho que escolhi para ida e a rota da volta que já estava traçada.

Reprodução Strava

Informações retiradas do meu Strava pessoal, pedalada de ida para o trabalho

Feliz com estas primeiras pedaladas, na semana passada (8/12) enfrentei o teste derradeiro, pedalando quase todos os dias, com exceção de quarta-feira que tive que atravessar a cidade para uma consulta no dentista. A experiência foi um sucesso, além de economizar tempo e dinheiro, me fez sentir bem tanto fisicamente, quanto mentalmente e espiritualmente. Me sentindo menos estressado do que nos ônibus lotados; em um agradável passeio com diferentes caminhos, em vez de uma simples locomoção robótica pelos mesmos lugares; enfim sem tempo perdido esperando.

As dicas que dou para quem quer pedalar no cotidiano são: planejar os caminhos pensando nas subidas, ficar de olho em ciclovias (esse mapa pode ajudar); outra sugestão é desenvolver um ritmo de modo progressivo, sem ser um atleta olímpico logo no começo, mantendo uma evolução sem ser agressivo com o corpo.

Reprodução Strava

Informações retiradas do meu Strava pessoal, pedalada de volta para o trabalho

O desafio não é pequeno, são 7,6 km de ida, com 98 m de acensão; e 9,3 km de volta, com 165 m de acensão. Mas o que demorava aproximadamente 1h para ir e 1h40 para voltar com o transporte público, pedalando demoro em torno de 40 minutos tanto ida, quanto volta; economizando no mínimo 7,50 R$ por dia pedalado, isso sem contar as economias para o meio ambiente. Ao longo da última semana pedalei pelo menos orgulhosos 67,6 km, pretendo manter essa prática e com o tempo vou melhorando a experiência, que já tem sido muito boa. Animado para mais uma semana de pedal.

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Edu Cole
Edu Cole

Escritor, editor de vídeo, músico e criador de animações em 3D. Um entusiasta da propulsão humana, da computação e das artes. Formado em design - programação visual, estudioso do cinema e da escrita; um dos idealizadores do grupo de estudos de quadrinhos e filosofia - NeoMitoSofia, ativo e provocativo desde 2004.

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