Ciclista é atropelado e morre na avenida Paulista, em São Paulo
No início da tarde desta segunda-feira (27), mais um atropelamento fatal tirou a vida de um ciclista na avenida Paulista, região central de São Paulo.
No início da tarde desta segunda-feira (27), mais um atropelamento tirou a vida de um ciclista na avenida Paulista, região central de São Paulo. Marlon Moreira de Castro, 35 anos, foi atingido por um ônibus no cruzamento da avenida Brigadeiro Luis Antônio com a mais famosa via da capital paulista.
Segundo testemunhas, o ciclista teria furado o farol vermelho para fazer a travessia.
Renê Fernandes
Bicicleta ficou destruída embaixo do pneu do ônibus
Marlon, que trabalhava como bike courrier na empresa Ecolivery Courrieros, foi atendido por uma equipe médica que passava no local e levado ao Hospital das Clínicas, mas acabou não resistindo aos ferimentos. Após o atropelamento, o ciclista sofreu duas paradas cardíacas.
Leandro Maiero
Histórico
Não é a primeira vez que a avenida Paulista é palco de uma tragédia envolvendo alguém que usa a bicicleta como meio de transporte na cidade. Em 2009, a terapeuta Márcia Prado faleceu após se atingida por um ônibus. Três anos depois, outro atropelamento envolvendo um motorista de ônibus matou a bióloga Julie Dias.
Já em 2013, David Santos foi atropelado por um motorista embriagado quando pedalava pela ciclofaixa de lazer que funciona aos domingos e teve seu braço decepado no incidente.
Avenida terá ciclovia em 2015
Como parte do plano de 400km de novas ciclovias na cidade, a prefeitura de São Paulo já havia anunciado a construção de uma via exclusiva para bicicletas na Paulista. O projeto, apresentado em setembro pela CET-SP, prevê a ciclovia de 3,8km no canteiro central e a promessa é de que a estrutura seja entregue até julho de 2015.
As obras começam em janeiro e estão orçadas em R$ 15 milhões. (conheça o projeto da ciclovia da avenida Paulista em detalhes neste link)
Após a tragédia desta segunda-feira, um grupo de cicloativistas paulistanos já planeja um protesto reafirmando a importância da estrutura segregada na avenida, além da instalação de uma Ghost-Bike em homenagem a Marlon.
*com informações de Felipe Aragonez