Morte de atleta motiva irmão a criar fundação de apoio ao ciclismo feminino
Quando tinha 26 anos, a ciclista americana Amy Dombroski, campeã nacional de cyclocross e mountain bike, foi atropelada por um caminhão enquanto treinava na Bélgica e faleceu.
Quando tinha 26 anos, a ciclista americana Amy Dombroski, campeã nacional de cyclocross e mountain bike, foi atropelada por um caminhão enquanto treinava na Bélgica e faleceu. Na noite de sua morte, o irmão da atleta, Dan Dombroski, conversava com amigos e familiares sobre as lembranças que tinham de Amy quando um amigo ligou para um designer gráfico e pediu a criação de um logotipo. No fim de semana, adesivos com um coração com um raio através do centro foram enviados para competições de cyclocross em todo o país. Em uma semana, o irmão de Amy havia arrecadado US$ 10 mil em vendas.
Sem saber o que fazer com esse dinheiro, Dan cogitou algumas possibilidades: erigir um memorial permanente no parque de bicicleta em Boulder (EUA), onde Amy vivia; colaborar com ciclistas locais em competições; ou incentivar e apoiar as mulheres jovens através de programas de desenvolvimento do ciclismo. Assim nasceu aFundação Amy D., que visa empoderar e melhorar o ciclismo feminino.
Reprodução/Fundação Amy D
A fundação começou com três programas:
Amy D. Racing – patrocínio e treinamento de elite para ciclistas. O projeto começou pequeno e no momento conta com uma atleta. Erica Zaveta foi a escolhida para a temporada 2014-2015 de cyclocross;
Ride like Amy D. – empréstimo de bicicletas. Para a temporada 2014-15 de cyclocross, duas atletas estão usando duas bicicletas profissionais que eram de Amy, a Mosaico e a Luna Orbea;
Amy D. Sunsay Sessions – em parceria com a ONG The Little Bellas, meninas com idades entre 7 a 13 têm a oportunidade de participar de clínicas de mountain bike.
História
Amy Dombroski era atleta de downhill de esqui. Quando uma lesão no joelho interrompeu sua carreira de esqui, Dombroski se mudou de cidade e durante a fisioterapia descobriu o ciclismo. Em uma entrevista de 2010, ela disse que em apenas uma corrida ficou viciada no esporte.
Embora tenha começado sua carreira na estrada, Dombroski encontrou sua verdadeira vocação na cyclocross. A atleta integrava a equipe Telenet-Fidea e se preparava para o seu terceiro tour europeu quando foi atropelada.
A atleta batalhava publicamente por mais equidade de sexos no ciclismo profissional. Em um último post em seu blog, Amy comentava sobre as diferenças nos valores de prêmios para atletas masculinos e femininos e as dificuldades enfrentadas pelas atletas.