Dizem que a ligação do ciclismo com o café é tão visceral que é difícil até explicar por quê. Alguns falam que tem a ver com a energia que alimenta o pedal, outros dizem que é pelos encontros diários nas cafeterias de bairro, outros associam a paisagem dos grandes cafezais com provas de ciclismo.

Para a arquiteta e ilustradora Eliza Southwood “há algo na rica e profunda escuridão de um espresso que leva a pensar nas empoeiradas corridas da Toscana ou os finais da montanha no Tour”, veja no Bike é Legal um pouco do trabalho artístico de Eliza utilizando grãos de café.

O que todo mundo sabe é que a cada dia surgem mais espaços dedicados a fomentar e disseminar essa gostosa tradição. Aqui em São Paulo não é diferente.

Recentemente fui à cidade de Guaxupé, em Minas Gerais, conhecer a fazenda onde rola a plantação do “Bike Café“, um produto que além de unir essas duas paixões ainda tem parte da renda revertida para financiar projetos ligados à cultura da bicicleta. 

Acompanhei o processo da colheita anual do grão, aprendi um pouquinho sobre as diferentes torras, características do processo e aproveitei para conversar sobre essa relação viciante com o Cadu Ronca, do Instituto Aromeiazero e um dos responsáveis pelo produto.

Veja no vídeo gravado com apoio da Agência Ophélia:

E você? É mais viciado em bicicleta ou num bom café? Eu fico na dúvida… 🙂