Bike Arte no Catarse
A primeira edição do Festival Bike Arte ocorreu em 2012 na Barra Funda, região central de São Paulo. Este ano Largo da Batata recebe o evento.
Pra que é mesmo o Bike Arte?
O Aromeiazero peleja para fazer o Bike Arte de forma independente desde 2012. Esse ano a gente quer fazer mais, com mais pessoas. Pensamos numa programação em que pudessemos bancar as atividades de quem a gente (e o público) ainda não conhecem, oferecer boa gastronomia de rua e levar a criançada para a rua.
Com o Catarse e você, na terceira edição dá para rolar tudo isso!
O Bike Arte
Muito tem se falado sobre a relação de ciclistas e futuro do planeta e as cidades. Ciclovias, ciclofaixas, ciclorotas, cicloativistas são palavras que ganham cada vez mais espaço em grandes metrópoles com graves problemas de mobilidade e uma baixa qualidade de vida.
A primeira edição do Festival Bike Arte ocorreu em 2012 na Barra Funda, região central de São Paulo, onde realizamos a exposição artística em um casarão tombado e outra organização. Em parceria com a Associação Cultural Cecília, fechamos a rua para carros e abrimos para bandas tocarem enquanto grafiteiros e artistas coloriam muros e bicicletas.
Na segunda edição, em 2013, que aconteceu na Vila Madalena, Zona oeste de São Paulo, ocasião que fechamos um trecho da Rua Mourato Coelho. Para se obter a autorização era necessário a adesão da maioria dos comércios/residências da quadra. Nesse processo ficou claro – ainda está incorporado no paulistano que as ruas são prioridade dos carros. Foi um trabalho de formiguinha, mas ao final conseguimos celebrar a ocupação da rua com cultura e muita diversão, além de celebrar a bicicleta e a convivência, o saldo foi muito positivo.
CHAMADA PARA ATIVIDADES – BIKE ARTE 2014
Divulgação
Chamada aberta: pirAÇÃO urbana: arte, bicicleta e espaço público
Pela primeira vez, junto com o catarse e você, vamos levar novos talento PRA RUA! Não é um show de calouros, mas abrimos um edital com o oGANGORRA para ajudar a custear ideias de ocupação criativa do espaço público e que tragam novos usos para as praças e parques da cidade de São Paulo.
É simples: basta inscrever uma atividade até o dia 19 de setembro e nós selecionaremos 20 ações de acordo com critérios que estão na página do pirAÇÃO urbana.
Agora, na terceira edição, vamos para o Largo de Pinheiros: região que sofreu recentemente mudanças urbanísticas polêmicas. Hoje, pode-se dizer que o Largo é um enorme e semi-árido calçadão, servindo quase exclusivamente para passagem de pessoas, mas o local tem muito potencial, pois é uma área pública muito bem localizada e livre de carros.
Uma edição do Bike Arte ali ajudará a firmar a vocação do local para a celebração da cultura e do convívio na rua.
Divulgação
Outra novidade desse ano é a parceria com O Mercado que vai promover mais uma feira gastronômica no Mercadão de Pinheiros, outro local que precisa ser valorizado. Estaremos por lá com o BIKE CAFÉ distribuindo recompensas, preparando delícias com café e vendendo produtos e obras de arte exclusivos.
Neste ano também atravessaremos o Atlântico e teremos uma parceria com o coletivo Bicicleta Voadora artistas lusitanos enviarão seus trabalhos para serem expostos em são Paulo; ilustradores brasileiros terão suas obras expostas na exposição Ilustração Voadora, que ocorre em 10 estabelecimentos de Lisboa, no mesmo mês de outubro.
Acreditamos que além de criar uma boa estrutura cicloviária, é necessário o fomento de uma “cultura da bicicleta”. E para se inserir a bicicleta na dinâmica de uma cidade é preciso formar uma massa crítica que lute pela ocupação e convívio no espaço público. Uma massa heterogênea, com pessoas de diferentes idades, diferentes classes, diferentes regiões de origem e com a mesma necessidade de melhor mobilidade, mais espaços de cultura, convivência e qualidade de vida.
Quem paga a conta?
Artistas cedem as obras para serem revendidas em diferentes formatos, bandas independentes topam tocar gratuitamente, coletivos levam atividades gratuitas, comerciantes são convidados a promover a gastronomia e seus serviços para esse público e toda a cidade ganha em qualidade de vida com um dia de mais bikes e muita arte…
Clique aqui e veja como colaborar.
E fica a pergunta: como seria se tivéssemos mais eventos e espaços como esses?