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Por que mais ciclistas-entregadores é sintoma de mudança nas ruas?

Há alguns meses estou experimentando fazer um teste bem simples: contar quantos ciclistas entregadores eu vejo no meu caminho para o trabalho aqui em São Paulo.

  • Aline Cavalcante
  • 18 de agosto de 2014
  • Tempo aproximado de leitura: 2 minutos

Há alguns meses estou experimentando fazer um teste bem simples: contar quantos ciclistas entregadores eu vejo no meu caminho para o trabalho aqui em São Paulo.

A vontade de fazer isso começou quando passei a ver quase todos os dias o mesmo courier durante meus deslocamentos. A gente se cruza praticamente nos mesmos horários e locais e se cumprimenta com a cabeça, num gesto cordial entre pessoas que pedalam e compartilham as dores e as delícias da bicicleta por aqui. 

Ciclo Courier do Rio de Janeiro

O resultado parcial do meu estudo-empírico-de-meia-tigela está sendo delicioso e surpreendente. Percebi que aumentou MUITO o número de pessoas trabalhando no mercado da bike entrega, não só como ciclista, mas também investindo e apoiando esse tipo de serviço. É visível e impossível não reparar!! Hoje em dia chego a cruzar diariamente com mais de 10 entregadores diferentes vestidos com uniformes de empresas também diferentes, inclusive muitas mulheres – apesar do número ser infinitamente menor em relação aos homens, elas representam uma conquista imensurável para a cidade, demonstrando que as ruas estão sim ficando mais seguras. Veja porque isso acontece (em inglês)

Trocar um moto’boy’ por um bike’boy’ (aliás, passou da hora de mudarmos esses nomes) é uma decisão difícil no começo, mas é importante insistir e mostrar que existe espaço para ambas as profissões. 

Carlos Hauck / Dizzy Express de Belo Horizonte

Para determinados deslocamentos, o moto’boy’ com certeza tem suas vantagens. Já para outros, o ciclista além de ser mais rápido, contando com as facilidades de se deslocar e estacionar gratuitamente, o bike’boy’ é eficiente, não polui, não congestiona, não faz barulho e – por tabela – ainda faz propaganda espontânea do uso da bicicleta na cidade.

Eu tenho certeza que o costume de respeitar ciclistas no trânsito passa também pelo trabalho árduo dos ciclistas entregadores, uma profissão em clara ascensão. Quanto mais deles estiverem por aí, mais bicicletas ocuparão o cenário da cidade, entrando no subconsciente do motorista e repercutindo em sua observação visual pra sempre!

Conheça algumas empresas que já prestam esse serviço no Brasil!

Por isso é muito importante que os entregadores de bicicleta entendam seu papel fundamental para a promoção e disseminação da cultura desse meio de transporte e, portanto, sejam triplamente mais respeitosos no trânsito, com motoristas e (principalmente) pedestres. Afinal o entendimento que a cidade vai ter do ciclista é responsabilidade nossa também! Em São Paulo tem até Oficina de Formação para quem quer trabalhar na área!

Vélo Courier de Porto Alegre

 

O que vc pode fazer pra aumentar o número de bikecourier na sua cidade?

Se você não pretende trabalhar com isso, nem sendo um courier nem um empresário de sucesso no ramo das bike entregas, então comece a partir de agora a pentelhar o RH da firma e o seu chefe para que contrate ciclistas entregadores! Estimule, apoie, mostre as vantagens sociais e ecológicas, diga que dá até pra colocar essa atitude nos relatórios de sustentabilidade da empresa! 🙂

Mais ciclistas trabalhando representam mais bicicletas nas ruas, mais investimentos girando, mais fôlego para a cidade e novas demandas de mercado surgindo! 

Z Ciclo.Entregas – Recife

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Aline Cavalcante
Aline Cavalcante

Jornalista e cicloativista, usa a bike como transporte desde 2009. É uma das idealizadoras do negócio social oGangorra, é atleta urbana e ficou conhecida internacionalmente depois de participar do documentário sueco Bike vs Cars.

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