Casal de Cicloturistas que dá volta na América Latina passa pelo Brasil
María Jimena Maciel e Osvaldo Ferrari Hemann querem chamar atenção das pessoas para a necessidade de preservação da natureza e dos povos primitivos, com seu projeto Dos Ruedas Por Mi Gente.
Um casal que já está viajando há dois anos pela América Latina está agora passando pelo Rio de Janeiro. De lá, pretendem prosseguir pelo litoral em direção ao nordeste, passando depois pela região Amazônica, rumo à Venezuela. Os cicloturistas ainda passarão por El Salvador e Guatemala, em uma viagem prevista para durar três anos.
María Jimena Maciel e Osvaldo Ferrari Hemann querem chamar atenção das pessoas para a necessidade de preservação da natureza e dos povos primitivos, com seu projeto Dos Ruedas Por Mi Gente, que tem como principal foco três mil famílias maias, no México.

Casal cicloturista passa pelo Brasil / © Divulgação
“Imaginamos que cortar a Amazônia deve ser a parte mais difícil de todo o percurso”, prevê María, que se diz ansiosa para ver de perto a beleza da floresta. “Estamos encantados com as paisagens naturais e com a diversidade de pessoas. O brasileiro é muito solidário”, conclui.
A advogada argentina, de 31 anos, e o fotógrafo mexicano, de 38, já pedalaram quase 40 mil quilômetros, percorrendo 14 países, desde que saíram da cidade de Tulum, no México, em outubro de 2011. Inicialmente, a ideia era terminar na Patagônia argentina, cinco meses depois da partida, mas o casal decidiu estendê-la até retornarem ao ponto de partida.
Até agora, os lugares mais bonitos na opinião de Osvaldo foram Sanbla (Panamá), as Cataratas do Iguaçu e Torres del Plain (Chile). O trecho mais perigoso foi a grande ladeira entre Paraty e Trindade/RJ. E o mais difícil foi no Peru: 450 quilômetros entre Nazca e Cusco.
Nas bicicletas o casal transporta a bagagem de cerca de 50 quilos: colchonetes, roupas, frutas, medicamentos para primeiros socorros, além de um notebook para matar a saudade da família via Skype. Levam ainda câmera fotográfica e uma filmadora, afinal é preciso registrar tudo.
É possível acompanhar a saga do casal de cicloturistas pela sua página no Facebook, onde vêm postando fotos e curtos relatos da viagem.