Os importantes benefícios de uma corrida inclusiva
Cerca de 1500 pessoas correram a Maratona de Equipes do SESC Bom Retiro que aconteceu no mês de agosto, uma prova com caráter educativo e inclusivo.
São muitos, e de extrema importância, os benefícios que uma corrida inclusiva pode proporcionar. Considerando que 2013 é o Ano Ibero-americano para Inclusão das Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho e que iniciativas que promovem o esporte e o convívio social contribuem muito para a saúde e qualidade de vida das pessoas com deficiência, a equipe do Bike é Legal esteve presente na Maratona de Equipes do SESC Bom Retiro em São Paulo, para conversar com alguns de seus participantes e organizadores.
Reconhecendo que se faz necessário fortalecer as políticas públicas e os esforços em geral, inclusive da iniciativa privada, para assegurar a inclusão profissional e social das pessoas com deficiência em diversas realidades, e que segundo o Relatório Mundial sobre a Deficiência da Organização Mundial da Saúde, 15% da população do planeta (um bilhão de pessoas), vive com algum tipo de deficiência, a XXII Cúpula Ibero-americana de Chefes de Estado e de Governo proclamou o ano de 2013 como o “Ano Ibero-americano para Inclusão das Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho”. Inclusive, segundo estimativas da mesma OMS, aproximadamente 90 milhões desse total de pessoas com deficiência vivem na região ibero-americana.
Cerca de 1500 pessoas correram a Maratona de Equipes do SESC Bom Retiro que aconteceu no mês de agosto, uma prova com caráter educativo e inclusivo. Entre os diversos inscritos, estavam atletas com deficiência visual e com prótese. Participaram também 2 cadeirantes: Edson Santi e Valdir Gonçalves utilizaram cada um, uma handcycle (também conhecida como handbike), uma bicicleta adaptada, na qual se pedala com as mãos.
Rex
Chegada!
Todos eles sabem e vivem as coisas boas que iniciativas como essa trazem para a sociedade e para cada um deles individualmente. Mais saúde, menos remédios, mais felicidade, um melhor convívio social, caminhos para a inclusão no mercado de trabalho, mais qualidade de vida, o sentimento de inclusão, de fazer parte. Ser visto, ser considerado e ser respeitado. Tudo isso e muito mais nós sentimos e percebemos ao registrar a maratona e, ao seu término, nas conversas com os participantes deficientes. Nossa equipe conversou um pouco com cada um deles e também com o pessoal do SESC, que organizou a prova.
Valdir, por exemplo, é um autêntico representante dos benefícios que a inclusão social pode proporcionar para as pessoas, e finaliza nossa conversa dizendo: “Hoje eu posso dizer que eu sou 110% melhor do que eu era antes do esporte.”