Brian Cookson é o novo presidente da UCI
O ciclismo é permeado por lendas de doping, e a fraca regulamentação neste setor principalmente por falta de tecnologia, não deixa os rumores se acalmarem.
O que devemos esperar de um novo presidente para a Federação Mundial? Bom, se formos analisar os feitos de Cookson à frente da Federação Inglesa, ele integrou nos últimos 16 anos, muita coisa: Olimpíadas em 2012, medalhas em campeonatos de grande destaque, 2 ganhadores do Tour de France e regras que combateram um iminente processo de falência.
O ciclismo é permeado por lendas de doping, e a fraca regulamentação neste setor principalmente por falta de tecnologia, não deixa os rumores se acalmarem. Entendo sem dúvida que este será o maior desafio de Cookson, afinal, nós ciclistas não podemos mais carregar este mito (ou realidade?) que persegue a história do esporte.
Desde 2005 à frente da UCI (Union Cycliste Internationale), o derrotado antecessor McQuaid ficou marcado por uma série de escândalos envolvendo a UCI e o doping como uma prática “perdoável”. Inevitavelmente, este comportamento levaria ao fim de seu mandato.
A eleição foi feita por representantes de 42 regiões da UCI, sendo que a Europa detém 14 destes votos isoladamente. As américas em conjunto com a Ásia partilham de outros 9, a África com mais 7 e a Oceania detém três.
Não precisa ser um gênio da matemática para enxergar que a Europa manda no jogo.
Do lado de cá, espero que esta nova gestão tenha mais contato com o nosso atual presidente da CBC, José Luiz Vasconcellos, para a viabilização de parcerias que garantam o bom resultado de nossos atletas em 2016 além do suporte a categorias extremas e não olímpicas como o downhill.
Assista ao vídeo oficial da UCI sobre a eleição: