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A primeira Corrida de Enduro MTB do Brasil

Dia 02 de junho de 2013. Thiago Velardi, um grande amigo, mais conhecido no mundo do Mountainbike como Feio, teve a iniciativa de organizar através de sua empresa, a Montanhas Race.

  • Bia Ferragi
  • 17 de setembro de 2013
  • Tempo aproximado de leitura: 5 minutos
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Confira tudo que aconteceu na primeira Corrida de Enduro MTB do Brasil.

Dia 02 de junho de 2013. Thiago Velardi, um grande amigo, mais conhecido no mundo do Mountainbike como Feio, teve a iniciativa de organizar através de sua empresa, a Montanhas Race, a primeira corrida de Enduro MTB do Brasil nos moldes modernos, seguindo a tendência da Enduro World Series.

Eu tive a incrível oportunidade de ser a única menina a participar do evento.

Resultado? Último lugar!

Mas isto não importa, afinal, corri na categoria elite masculina com uma turma que não deixou a desejar! Thiago foi o grande campeão, seguido de Bruno Gayer (Chupim) e Yuri Bogner.

BEATRIZ FERRAGI

 
A turma que resistiu até o final.

O Local

A prova ocorreu em Jundiaí, interior de São Paulo, na Serra do Japi. Para quem conhece a Rodovia dos Bandeirantes que segue sentido ao interior de São Paulo, a serra fica na altura do cruzamento com a Rodovia Anhanguera. É um lugar frequentado pormountainbikers desde a década de 70 e sediou campeonatos de DH desde 1990. A escolha, segundo Thiago foi por identificar nela um grande potencial para todas as modalidades do MTB, como DH, XC e AM. Sendo assim, ela poderia mais uma vez fazer parte da história do Mountain Bike.

A Serra do Japi é um lugar único no mundo. É a maior floresta tropical em cima de rocha de quartzo. Esta formação rochosa possui um dos poucos remanescentes de Mata Atlântica no Brasil (sendo boa parte composta por mata secundária). A única formação semelhante encontra-se na Austrália, mas não atinge nem de perto a extensão do Japi.

FELIPE BOIZÃO

 
Thiago orienta o trecho de deslocamento aos participantes. (Eu estou no canto direito da foto, de rosa e roxo).

O Campeonato

O Enduro exige uma organização complexa, muito mais do que as corridas de DH. Thiago Velardi “Feio”, mesmo tendo vasta experiência em organização de provas de Downhill, ressalta: “Foram muitos desafios no seu desenvolvimento devido ao circuito ser maior, mais de uma trilha, ter deslocamentos, vários trechos cronometrados, o resultado ser a soma desses trechos, além de não ter nenhuma referência de outra prova, apenas o que acompanhávamos pela internet sobre as provas ocorridas fora do Brasil.”

Mesmo assim, o retorno foi super positivo por parte dos atletas, todo mundo se divertiu num ambiente muito familiar. No sábado à noite, período anterior à prova, todos os integrantes saíram para acompanhar a típica festa italiana da cidade de Jundiaí. Não houve aquele clima intenso de competição e rivalidade, pelo contrário, foi uma verdadeira experiência em harmonia com a bicicleta e os amigos.

Thiago complementa: “Numa prova dessa, o atleta consegue curtir o rolê do local, mesmo competindo”.

O uso do capacete é obrigatório, enquanto outros equipamentos de proteção são opcionais. A recomendação aos partici pantes é que levem uma mochila com kit de ferramentas, câmeras de ar para reposição e uma bomba para encher pneu/suspensão se necessário.

BEATRIZ FERRAGI


A soma dos tempos foi feita de forma minuciosa e duplicada, a fim de evitar erros.

O Percurso

A prova de enduro é composta de subidas e descidas em uma sequência direta, com, no mínimo, 4 trechos cronometrados. Na corrida de Jundiaí foram 5 trechos, sendo algunssingle-tracks (pista estreita) e outros sobre trilhas de jipes.

A diferença para uma prova de AM (All Mountain) é que o enduro, em regra, cronometra mais áreas de descida, sendo as subidas as áreas de deslocamento.

Os deslocamentos de um trecho a outro embora não cronometrados, não dão mole para os competidores. Tudo ocorre no mesmo dia, em sequência, largando de 1 em 1 minuto cada atleta, sucessivamente. Foram 20 km de prova, divididos em uma média de 20 minutos para concluí-la.

A questão do deslocamento dos atletas e da acessibilidade da montanha onde um campeonato de Enduro ocorre, são fatores a serem observados. “Estou bastante animado com o desenvolvimento do Enduro MTB. Acredito no crescimento da modalidade no Brasil, mas o maior problema que vejo em relação à provas, são os locais. Já temos problemas de liberação de licenças/alvarás para provas de DH que necessitam de apenas um trecho de descida, imagine o quanto é complicado essa liberação para todo o percurso do enduro.”

Thiago destaca que essa se torna uma dificuldade ainda maior pela própria cultura da bicicleta. “Diferente de outros países onde a bicicleta é valorizada, apesar de o Brasil estar entre os maiores fabricantes e consumidores de bicicleta do mundo, não temos ciclovias, locais adequados para estacionar, adaptação dos transportes públicos para os ciclistas sem citar a falta de respeito de outros veículos no transito.”

Extrato

Considerando que a turma de bikers que adere a esta nova modalidade extrema vem do DH ou do Freeride, o pesar pela subida, sem choro, vira o gosto em ganhar a sua descida no pedal.

O primeiro campeonato de Enduro MTB do Brasil foi concluído com muito êxito. Agradecemos a todos que colaboraram para este acontecimento! Convidamos aos bikers de todas as modalidades a embarcar conosco nesta aventura!

Resultados

DIVULGAÇÃO

Tabela de resultados
 
CARINA CASU 

Os campeões da primeira etapa: Thiago no meio, Bruno à direita e Yuri à esquerda.
THIAGO VELARDI 

Logo do evento, que já virou uma marca na memória e coração dos sortudos participantes.
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Bia Ferragi
Bia Ferragi

Advogada e atleta de Mountain Bike Downhill e Enduro. Bia pedala em trilhas por todo o Brasil e também no exterior, com apoio da Cannondale/ASW Racing, GT Bicycles, ASW Racing, Studio Personal S/A, Eddie Consultoria Técnica e Mavic Cycling, sempre trazendo as novidades e tendências deste nicho.

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