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As duas faces da CET

Deu no Estadão o que nós ciclistas e cicloativistas já sabemos e denunciamos há muito tempo. Mais de 50 % das mortes no trânsito em São Paulo são pedestres, brutalmente atropelados.

  • Renata Falzoni
  • 18 de fevereiro de 2011
  • Tempo aproximado de leitura: 3 minutos


Deu no Estadão o que nós ciclistas e cicloativistas já sabemos e denunciamos há muito tempo. Mais de 50 % das mortes no trânsito em São Paulo são pedestres, brutalmente atropelados, sendo que 82% das vítimas estavam fora de carros.

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110218/not_imp681054,0.php

A grande vilã é a velocidade. Um pedestre atropelado a 70 km/h tem ZERO possibilidade de sobreviver e se ele for atropelado a 60 km/h tem 25% de chances de chegar com vida a um hospital.

A CET anunciou há mais de um mes a redução da velocidade máxima de 70 para 60 km/h até hoje permnitida nas avenidas Paulista, JK, Pedroso de Moraes por exemplo.

Ora isso é mesmo um cúmulo da esmolinha!

Quem está de fato preocupado com as fatalidades no trânsito deve diminuir a velocidade para 50 km/h no máximo, aplicar o “Traffic Calming”, que é reduzir a velocidade dentro dos centros urbanos, em prol da fluidez e segurança de pedestres e ciclistas.

Mudar de 70 para 60 km/h é medida pífia, é se desgastar com parte da opinião pública que está dentro de carros, uma minoria aliás, e não resolver o problema.  A fluidez é dada pela velovidade média e não máxima.

Existem técnicos dentro da CET que querem acalmar o trânsito de São Paulo e não conseguem. Pior, não podem sequer falar abertamente com a imprensa.

Agora no Estadão saiu a possibilidade da CET, em um prazo não especificado, colorir o piso e diminuir a velocidade nas travessias perigosas, atendendo um conceito de “caixa de segurança”, trabalho lançado pelo engenheiro José Tadeu Braz tendo como base o “traffic calming”.

Boa parabéns!

Mas a CET já anunciou que “não significa que as medidas serão necessariamente adotadas”. Fica super claro, se a CET quisesse mesmo resolver o problema, arregaçaria as mangas e atacaria o problema das altas mortes de pedestres e de ciclistas de frente.

Em primeiro lugar definiria e sinalizaria IMEDIATAMENTE a rota de pedestres por toda a cidade, não se esquecendo de viadutos, avenidas, pontes e as ilegais “direitas livres”.

A CET deveria garantir o direito de todos a circular por toda a cidade imediatamente.

Baixaria a velocidade nas ruas, multaria motoristas em alta velocidade, que desrespeitam pedestres, que ultrapassam ciclistas a milhão, tirando fininha, ou seja, A CET deveria atacar o problema de frente, valorizar o cidadão e o Estado, priorizar o transporte público.

As altas velocidades ainda permitidas em São Paulo não aliviam os congestionamentos. Apenas criam motoristas impacientes, acostumados a acelerar forte em curtos espaços, para brecar em cima dos pedestres, atormentando a vida e a segurança de todos que estão fora de veículos.

A CET tem que mudar o seu conceito.

As ruas são para o cidadão. Cidadão é o um indivíduo. Cidadão a pé tem preferência sobre todos os outros cidadãos. Cidadão dentro de um carro tem que zelar pela segurança dos cidadãos a pé e de bicicleta. Motorista é um cidadão no comando de um carro, e um carro malconduzido é uma arma.

Só quem caminha ou pedala sabe disso.

Infelizmente os políticos, os juízes, as autoridades de trânsito somente andam de carro. Não entendem o que nós e muito técnicos dentro da própria CET estamos falando.

Vou ser feliz o dia em que der no Estadão o seguinte:

CET vai acalmar o trânsito de São Paulo.


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Renata Falzoni
Renata Falzoni

Arquiteta, jornalista, bike e videorreporter, pedala desde 1976 como meio de transporte, fundou o Night Biker's Club do Brasil em 1989, já pedalou sua bike por 28 países produzindo o programa de TV "Aventuras com Renata Falzoni" e é idealizadora do portal Bike é Legal.

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