São Paulo ganha mais espaço para bicicletas de lazer
No último Domingo, dia 23 de janeiro, a Ciclofaixa de Lazer saltou de 10 para 30 km, que funciona aos domingos, entre 7 e 14 horas.
No último Domingo, dia 23 de janeiro, a Ciclofaixa de Lazer saltou de 10 para 30 km, e passou a unir o Parque Vila Lobos ao sistema que hoje integra os parques da Bicicleta, do Ibirapuera, do Povo, a Cidade Universitária USP e o Villa Lobos, aos domingos, entre 7 e 14 horas.
Uma ligação do Parque do Ibirapuera à USP, era o sonho do falecido arquiteto Sérgio Bianco, quem me ensinou o BEABÁ da mobilidade em bicicleta. O projeto original descia a Juscelino Kubistchek, onde antes já havia uma ciclovia que foi retirada pelo prefeito Jânio Quadros quando do início das obras dos túneis. Dali, a “Ibirapuera USP” como chamávamos, entrava pela marginal de terra do Rio Pinheiros, pela outra margem da atual ciclovia até a USP.
Na gestão da prefeita Erundina houve até um evento eleitoreiro, onde nós jornalistas fomos mais uma vez enganados em uma cerimônia onde foi lançada a pedra fundamental da tal da ciclovia.
Tudo o que fizeram foram lançar a tal da pedra, ridículo.
Passamos mais uma vez como palhaços ao dedicar espaço na mídia a políticos que prometem e não cumprem.
Naquela época a USP era o principal parque da cidade, o melhor local para se ensinar uma criança a pedalar. Ela fervilhava aos fins de semana mas mas um belo dia, a USP fechou seus portões aos fins de semana e a população de São Paulo perdeu o direito a uma imensa área verde.
As Secretarias de Esportes e do Verde e Meio Ambiente estão negociando a reabertura da USP aos domingos, ampliando ainda mais a ciclofaixa mas…. tá enrolado.
Já no dia do aniversário da cidade, a terceira versão do Wolrd Bike Tour, entregou a cidade mais 7 mil bicicletas estilo mountain bike e outras 50 hand bikes a cadeirantes.
Um presentão e tanto.
O trajeto do World Bike Tour está consagrado. Vai da Ponte Estaiada, aquela por onde pedestres e ciclistas estão proibidos de circular, segue pela marginal expressa do Pinheiros, idem, até a USP, execpcionalmente aberta aos participantes do evento.
Na USP os cicloativistas organizaram os chamados “bondes” e deram “carona” de bicicleta aos participantes para retornar aos seus destinos em segurança. Essa foi a única ação no fim de semana que promovou a bicicleta como transporte na cidade.
São Paulo está galopando no que se refere a promover a bicicleta como lazer aos fins de semana, no entanto é aquilo de sempre. Até hoje não saiu o planejamento cicloviário e os prazos prometidos, tudo era para“até o fim do ano”, não saiu do papel.
Antes era para 2008, depois 2009, depois 2010 e até agora NADA.
Toda lenga lenga no Excecutivo tem sempre uma explicação, falta vontade política.