Vale a pena?
Verto lágrimas pela emoção e satisfação Gustavo Borges de ver sua carreira marcar a de outros atletas e de testemunhar em vida o valor de seu esforço e saber que tudo valeu e vale a pena.
Escrevo esse post com lágrimas nos olhos, sentimento questionável pois fica a dúvida se no fundo não estou é com pena de mim. Acabo de resgatar na caixa quarentena de spams na UOL, um e-mail da assessoria de Gustavo Borges com um depoimento deste sobre o feito de Cesar Cielo:
Diz Gustavo Borges:
“Uma ótima prova de Cesar Cielo hoje (dia 30 de julho) nos 100 livre. Fiquei muito emocionado com vários aspectos deste resultado: primeiro pela importância para a natação brasileira. Segundo, pela concentração e capacidade mental de fazer o seu melhor, mesmo numa final com muita pressão. E, por último, pela homenagem ao final, falando sobre ter me assitido quando jovem.”
“Eu sabia, quando era mais novo, que os resultados iriam interferir nos futuros nadadores e esta geração acompanhou bem minha carreira. Agora, estou vendo uma nova geração interferindo nas vidas e resultados de uma outra geração que tem 9, 10, 15 anos e que futuramente estará presente em podiuns olímpicos e mundiais assim como Cesar Cielo esåtá hoje.Valeu Cesão!”
Verto lágrimas pela emoção e satisfação Gustavo Borges de ver sua carreira marcar a de outros atletas e de testemunhar em vida o valor de seu esforço e saber que tudo valeu e vale a pena.
Imediatamente reflito no meu trabalho, na direção dessa minha vida integralmente dedicada ao ciclismo, à bicicleta como meio de transporte e me pergunto:
Será que o Brasil subirá algum dia ao pódio do ciclismo Olímpico? Será que haverá uma estruturação aos ciclistas cidadãos e trabalhadores na ruas deste Brasil?
Será que toda minha vida valerá a pena?
Sei não…