Cape Epic na Africa do Sul, Pedalando e Aprendendo em São Paulo
Depois de pedalar na segunda versão do World Naked Bike Ride aí em São Paulo, cá estou na África do Sul, em Cape Town, para a cobertura da Cape Epic, uma ultra maratona de Mountain Bike em 8 etapas.
Depois de pedalar na segunda versão do World Naked Bike Ride aí em São Paulo, cá estou na África do Sul, em Cape Town, para a cobertura da Cape Epic, uma ultra maratona de Mountain Bike em 8 etapas, com 685 km de trilhas muito técnicas, desnível acumulado de 14 663 metros e 1200 atletas de 50 países.
Esse é o terceiro ano que nós da ESPN damos cobertura a esse evento. Em 2007 estive por aqui na companhia de Mario Roma, Julio Paterlini, Adriana Nascimento e Tomaz Sawaya. Em 2008 o número de brasileiros subiu para 15 e coube a Tomaz Cavalieri a produção de mais de 90 minutos de matérias sobre o evento.
Tomaz arrasou.
Nesse ano de 2009, temos 34 atletas brasileiros aqui presentes, mais acompanhantes que vão pedalar no Epic Trip, o cicloturismo que segue a prova e outros repórteres do Brasil.
Pretendo atualizar diariamente esse blog e sempre que as condições de internet banda larga permitir, enviarei vídeos quentes com detalhes da delegação brasileira na Cape Epic.
Agradeço desde já a audiência e podem mandar recados aos brazucas aqui presentes. Tenho como repassar as mensagens, já que estarei acampada perto dos atletas.
A diferenca entre os outros anos é que o percurso está mais curto e mais técnico o que favorece atletas mais experientes na modalidade e melhora a qualidade lúdica do evento.
Veja as fotos:
Diminuiu o número de traslados, assim, cada etapa de travessia é seguida por uma etapa em circuito, que larga e volta ao mesmo lugar. Serão duas noites em cada acampamento o que facilita muito a vida de todos, em especial a dos jornalistas.
Ainda um recado importante, nesse dia 22 de março, aí em São Paulo haverá um outro mega passeio ciclístico, com saída as 9:30 hs da manhã da Ponte Estaiada. O evento é promovido pelo Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo e chama-se Pedalando e Aprendendo.
O evento promove uma ação da prefeitura de São Paulo, capitaneada por Monica Serra, que pretende facilitar o acesso a bicicletas a estudantess que não têm transporte para as suas escolas, em cidades do interior de São Paulo.
O passeio é gratuito, mas requer inscrição pelo site:
www.sesisp.org.br/passeiociclistico
www.yescom.com.br
Pretende-se que todos os domingos esse circuito entre a Ponte Estaiada e a USP, pela marginal expressa do Rio Pinehiros seja liberado aos ciclistas,
já pensou? Podermos pedalar por 10 km sem perigo de atropelamentos, entre a ponte estaiada, cartão postal da cidade, que gastou 280 milhões de reais e está proibida para pedestres, ciclistas e coletivos; até a Cidade Universitária que aos domingos é fechada ao povo de São Paulo?
Já pensou? Maravilha! Aliás, quem vem batalhando por isso é o secretário dos Esportes Walter Feldman há tempos! Ele mesmo nos falou no dia 25 de janeiro, no dia do Bike Tour São Paulo a esse respeito.
Em resumo:
O principal obstáculo para as bicicletas ganharem espaço nas ruas de São Paulo é a falta de vontade política da CET, a Companhia de Engenharia de Tráfego (exclusivamente de motorizados).
Ai, essa doeu.
Abraços,
Renata Falzoni