Uma mulher de sorte e o Mountain Bike
Entrei na Vila Olímpica e mais uma vez tive o privilégio de vivenciar o real bastidor de uma Olimpíada, totalmente proibido a jornalistas.
Entrei na Vila Olímpica e mais uma vez tive o privilégio de vivenciar o real bastidor de uma Olimpíada, totalmente proibido a jornalistas.
É muito interessante estar em uma Vila multinacional de verdade, onde a cada esquina escuta-se um idioma difrente, muitos deles totalmente indescifráveis. É um cenário repleto de gente muito bonita, esculpida pelo esporte, de todas as raças e cores, mas de cara séria.
É uma linda convivência mas não de festa, já que os atletas estão concentrados para competir, tanto é que o “inferninho” da Vila nunca enche.
A festa rola somente nos últimos dias.
Entrei e fui direto encontrar a turma do pedal.
Segundo Rubinho e Jaqueline, o circuito de Mountain Bike está super travado, de subidas íngremes, descidas perigosas, muito técnico e até perigoso.
Gunn Rita Dahle que foi medalha de ouro em Atenas, levou um tombo no reconhecimento e está prejudicada. A norueguesa esteve doente no ano passado e sabe que não está apta a levar esse ouro.
Já Rubinho mediu forças com o francês Julien Absalon e admirou-se do ballet técnico do francês medalhista de ouro na última Olimpíada.
Hoje choveu o dia todo e por conta disso a prova das meninas foi adiada e vai rolar no sábado, junto com a dos homens. Ou seja, sexta feira às 23h acontece a competição feminina e sábado às 4h da madrugada é a dos homens, horários do Brasil.
Ainda estou sem ingrresso para assistir ao evento.
Normal, mas tenho fé que vou ver esse espetáculo.