A equipe brasileira de Mountain Bike, depois de demorar um tempão na imigração, chegou super de alto astral e junto vieram Eduardo Ramirez, que deixou de competir o Mundial de Master para estar na sua primeira Olimpíada, e Guido Visser, também técnico da equipe.

Já trocamos figurinhas.

Quero muito ver essa prova! Como estou sem credencial, meu plano é comprar ingresso no câmbio negro mesmo.

Meu sonho de consumo seria ter brasileiros nas provas de velódromo e de BMX também.

Quero ainda mais que estes brasileiros fossem canditados a ouro, já pensou?

E que quando eu estivesse no exterior e disesse que sou do Brasil, além de ouvir nos sotaques mais estranhos a palavra futebol e Ronaldinho, ouvir algo assim:

“Bike? You brazilians are good.”

Mas aí seria querer demais né? Seria querer que o ciclismo fosse tão popular quanto o futebol.

No entanto, na França e na Itália o ciclismo é assim mesmo, tão popular quanto o futebol.

Mas voltando a Pequim,  ainda acho que o mais legal daqui é a Massa Crítica. 

Já falei  e repito, dois segundos parada em algum farol e pronto,  dezenas de bicicletas se avolumam… isso é paraíso.

Mas atenção, também os chineses estão se enganando com o sonho americano de carro próprio. Hoje fiquei sabendo que Pequim, em sua normalisdade, fica impossível para as bicicletas depois das 7 da noite devido à quantidde de carros.

E como atravesar no farol vermelho para entrar à direita é permitido, rola que os carros atropelam mesmo!

Paraíso não existe, mas pelo menos a Pequim das Oilimpíadas é tudo de bom.