Ciclismo de Estrada e mais poluição
Rolou a prova de ciclismo de estrada para homens e rodei mais de 250 km para tentar chegar perto da linha de chegada e nada.
Rolou a prova de ciclismo de estrada para homens e rodei mais de 250 km para tentar chegar perto da linha de chegada e nada.
Sem credencial é frustrante. Muito ruim.
A prova foi duríssima debaixo de um calor insuportável. Largaram 147 atletas e finalizaram apenas 90. No sprint de chegada levou a melhor o espanhol Samuel Sanchez, um ciclista escalador que também se defende muito bem nas descidas.
Murilo Fischer do Brasil ficou em vigésimo, apenas 2 minutos e 28 segundos atrás dos lideres. O atleta foi poderoso mesmo, me encheu de orgulho.
Luciano Pagliarini foi o último a completar a prova, sofreu muito devido a um cálculo renal alojado bem ali, onde ele senta no selim. Ficou em 90º e fez uma corrida heróica mesmo.
Meu sonho de consumo é cobrir um evento dessa magnitude com vários brasileiros alinhados no pelotão da frente!
Amanhã rola a prova das meninas, com a presença de Clemilda Fernandes. Mas só vou ver a largada se der, e o resto na TV com os comentários em chinês!
E para variar vou passar o domingo pedalando em Pequim na busca de coisas raras, o que aqui não falta.
Ainda que todos critiquem a poluição daqui, a China está a fazer a lição de casa e procura tornar-se ambientalmente mais correta. O Brasil por sua vez apoia-se em leis ultrapassadas do século passado e nada tem a se orgulhar.